quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CRUCIGRAMAS

A disciplina de Espanhol decidiu, uma vez mais, celebrar a ESPERANÇA.
Aqui vos deixamos alguns crucigramas sobre a temática elaborados pela turma D do 8º ano.
Resolve-os!




         HORIZONTALES                             VERTICALES
                                                                                  
           1. Infinitivo impersonal de hay          1. Sinónimo de experimentar
                 2. Sinónimo  de procurar                  2. Se hace cuando alguien lo necesita
          3.  Sinónimo de regresar                   3. Es cuestión de  la voluntad
          4.  Lo contrario de terminar              4. Es sinónimo de mirar
          5.  Sinónimo de conocimiento           5. Querer es…
          6. No se puede hacer sin alas           6. Sinónimo de lograr
          7. La acción de equivocarse             7. Es antónimo de salir
          8. Lo hacen los cantantes                 8. Es la acción pasiva de abandonarse
          9.  Sinónimo de modificar                 9. La acción de ver
        10. Verbo auxiliar                             10. Se usan pinturas para hacerlo
        11.  Sinónimo de molestar                 11. Sinónimo de andar
        12.  La acción de dar vueltas            12. Se puede hacer en barco o en avión
        13.  Sinónimo de permanecer
        14.  Sinónimo de caminar
        15. Lo contrario de ponerse


s
                      HORIZONTALES                                                                 


1             1.  Se necesita para respirar                                                         
              2.  Lo que se siente cuando muere alguien                     
3                  3.  Sin ella no somos nada                                                            
4                  4.  Es por donde entra la luz del día cuando están abiertas
5                  5.  Sinónimo de sitio
6                   6.  Es lo que todavía no se ha realizado
7                   7.  Es el motor del cuerpo que hace vivir
8                    8.  Es lo que siente cuando no se está seguro de algo
9                    9.  Sin ellos no se puede ver

                        
                       VERTICALES

            1.      Hay siete en la semana
            2.      Es lo que va para el cielo cuando uno muere      
            3.   Es la última cosa
            4.     Fuente de energía
            5.     Parte de tu cuerpo donde están los ojos
            6.  Sentimiento contrario a la alegría
            7.     Hay muchas en el arco iris
            8.     Lo contrario de posible

        Nota: As soluções serão publicadas brevemente!

ESPERANÇA

A ESPERANÇA continua a espalhar-se pela escola.
Aqui vos deixamos um bonito texto, da autoria da aluna Inês Limpo, do 11º ano, turma B.


Num mundo competitivo em que apenas os mais fortes sobrevivem, temos muitas vezes medo de mostrar as nossas verdadeiras cores. Temendo olhares rudes e comentários maldosos, não mostramos por completo o brilho da vela incandescente que é o nosso coração. Liberta-te! A caneta está na tua mão e o final da tua história só tu a podes escrever. Tão certo como o sol nascer todas as manhãs, tu encontrarás algo dentro de ti que te irá manter forte. Agarra-te a esse sentimento e nunca deixes de acreditar em ti! Vai para a rua e sente a chuva a cair-te na pele! Vive a vida de braços abertos! Encontra a emoção pelo teu caminho! Não ligues às vozes maldosas que ecoam lá no fundo! Mata os demónios que há em ti e nunca te sintas nada menos que perfeito! Tu podes ser o melhor! Um campeão! Podes mover montanhas e quebrar rochedos! Podes ser um herói, mas nunca o saberás ao certo se não tentares. Nunca te esqueças de sorrir, mesmo que a meta esteja longe e pareça inatingível, pois o mais importante é a jornada. Realiza os teus sonhos! Segue o teu coração e nunca, nunca olhes para trás. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

POEMA DA SEMANA

Nesta última semana de novembro, cá vos deixamos mais um poema, um soneto do grande poeta Luís de Camões, sobre a  ESPERANÇA.



Não Pode Tirar-me as Esperanças
Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Pois não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.

Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde;
Vem não sei como; e dói não sei porquê.

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

LIVRO DA SEMANA

       
Nesta semana de novembro, ainda sob a alçada do valor da ESPERANÇA, recomendamos a leitura do livro Farda, fardão, camisola de dormir de Jorge Amado. 
Esta obra do escritor brasileiro tem como tema central a disputa, por parte do chefe da repressão política do regime e de um general da oposição, de uma vaga na Academia Brasileira de Letras. Recorrendo a personagens fictícios e históricos, Jorge Amado reconstitui o ambiente político e cultural dos tempos do Estado Novo, em especial no Rio de Janeiro.
Este livro reflete, assim, a esperança de encontrar um novo rumo para o Brasil daquela época, tentando oprimir as marcas de um regime simpatizante do nazismo.
Não deixe de ler esta obra e de refletir sobre temas que ainda hoje são tão atuais.

Boas leituras!



domingo, 25 de novembro de 2012

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

   À semelhança dos anos anteriores, a Escola Secundária de Moura decidiu participar no Concurso Nacional de Leitura promovido pelo PNL (Plano Nacional de Leitura). Este concurso, destinado aos alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário, consiste na leitura de obras literárias sobre as quais são realizadas provas de leitura e de escrita. Divide-se em três fases: nível de escola, distrital e nacional. 
     A primeira fase terá lugar no próximo dia doze de dezembro, pelas 10h05m (prova escrita) e 14h30m (prova oral).

As inscrições para o concurso já estão abertas, inscreve-te na biblioteca.
Participa, contamos contigo!

Obras Selecionadas - 1ª Fase :

3º CICLO DO ENSINO BÁSICO:

Meia hora para mudar a minha vida, de Alice Vieira
O diário cruzado de João e Joana, de Ana M. Magalhães e Isabel  Alçada

ENSINO SECUNDÁRIO:

Crónica de uma morte anunciada, de Gabriel García Márquez
O pintor debaixo do lava-loiças, de Afonso Cruz


MESES (DES)ENCANTADOS

      A ESPERANÇA tem andado de mãos dadas com o mês de novembro e com os contos que falam, que contam e recontam.
      Do 7º ao 12º anos, várias têm sido as turmas envolvidas nesta andança meio mágico, meio real, de trazer para o dia a dia histórias de ontem, de hoje, de sempre que se cruzam e entrecruzam com Valores, Sentimentos e Verdades esquecidas.
     Assim , a protagonizar a primeira quinzena deste mês outonal, a Biblioteca Escolar tem-se vestido de leituras faladas, gritadas, apregoadas e de recontos que abrem silêncios de entusiasmo.
     Neste espaço, também tem havido lugar para reflexões (porque é muito importante pensar) sobre o Dia Internacional para a Tolerância, através de powerpoints e inquéritos aos alunos.
     Para assinalar o Dia Nacional do Mar, poesias com sabor a algas e a sal marcaram presença.

    Para os próximos dias? A Esperança continua em movimento.  

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

POEMAS DA SEMANA

Nesta semana de novembro, aqui vos deixamos dois poemas, desta feita, um deles em língua inglesa.


A ESPERANÇA

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!

                                                                                                                                                                                     Augusto dos Anjos










LIVRO DA SEMANA

LIVRO DA SEMANA 
novembro - sobre a ESPERANÇA

Esta semana sugerimos a obra "Sagrada Esperança" de António Agostinho Neto. Este livro, repleto de uma poesia interventiva, destaca, sem dúvida, o valor da ESPERANÇA. Deixamos, em seguida, um excerto da obra para se inspirar:

Ali a esperança se tornou árvore
e rio e fera e terra
Ali a esperança se vitoria amizade
na elegância da palmeira e na pele negra dos homens








sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DIA NACIONAL DO MAR


DIA NACIONAL DO MAR - 16 DE NOVEMBRO

Hoje, dia 16 de novembro, celebra-se o Dia Nacional do Mar. O mar é um recurso natural indispensável na nossa vida, por isso devemos preservá-lo.
Não te esqueças que o mar é um mundo de mistérios que está cheio de vida e cor.

Deixamos-te um poema, um excerto e um vídeo da vasta obra de Sophia de Mello Breyner Andresen relacionados com o Mar.





Mar
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

Sophia de Mello Breyner Andresen



Excerto e vídeo da obra A Menina do Mar:


Tu nunca foste ao fundo do mar e não sabes como lá tudo é bonito. Há plantas de algas, jardins de anémonas, prados e conchas. Há cavalos-marinhos suspensos na água com ar espantado, como pontos de interrogação. Há flores que parecem animais e animais que parecem flores. Há grutas misteriosas, azuis escuras, roxas, verdes e há planícies sem fim de areia fina, branca, lisa.






DIA INTERNACIONAL PARA A INTOLERÂNCIA




.

SERÁS TU TOLERANTE ?


       Tolerar
       Ouvir
   Libertar
   Equilibrar
   Racionalizar
   Amar
       Negociar
       Transigir
   Envolver



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A HORA DA POESIA

Biblioteca Escolar
Os alunos da turma B, do 8º ano, decidiram celebrar a ESPERANÇA connosco.
Deliciemo-nos, então, com este lindíssimo poema, elaborado hoje na nossa biblioteca.



ESPERANÇA

O branco condiz com paz, com folhas vazias de palavras à espera de serem escritas.
O verde é uma mistura de sensações coloridas— diversão, brincadeira, esperança e amor, porque não?
O rosa desabrocha no carinho fofo e na ternura preciosa e única de uma mãe— a nossa!
O amarelo, esse, lembra o sol, as estrelas, a luz tonta de tão radiante, brilhante e extravagante…
O azul céu dá-nos asas de fé, de humildade, de desejo de sermos felizes.
O vermelho apaixona-nos, faz-nos rir, sonhar, doar o nosso coração como se fosse o sorriso da esperança.
O violeta abraça-nos na felicidade que nos foi prometida ao nascer.
— a vida cheia de cores, de esperanças mil, todas à nossa espera!
Eis o arco íris— a vida cheia de cores, de esperanças mil, todas à nossa espera!

Beatriz Faria
Ana Grou
Ana Carvalho
Catarina Franco
 Mariana Guerreiro
Ana Godinho
8º B

POEMA DA SEMANA

Esta semana deixamo-vos este lindo poema do grande Almada Negreiros:



Esperança:
isto de sonhar bom para diante
eu fi-lo perfeitamente,
Para diante de tudo foi bom
bom de verdade
bem feito de sonho
podia segui-lo como realidade
Esperança:
isto de sonhar bom para diante
eu sei-o de cor.
Até reparo que tenho só esperança
nada mais do que esperança
pura esperança
esperança verdadeira
que engana
e promete
e só promete.
Esperança:
pobre mãe louca
que quer pôr o filho morto de pé?
Esperança
único que eu tenho
não me deixes sem nada
promete
engana
engano que seja
engana
não me deixes sozinho
esperança.
                                                   Almada Negreiros


LIVRO DA SEMANA

Neste mês dedicado à ESPERANÇA, a nossa sugestão de leitura para esta semana é:

35 Quilos de Esperança 
de
Anna Gavalda 

      Grégoire detesta a escola. Reprova, acumula faltas e expulsões e os pais têm dificuldade em encontrar um estabelecimento que o aceite.
     Ele sente-se infeliz por ter de ir à escola e por ver os pais sempre a discutir, mas esquece tudo isto quando faz trabalhos manuais, atividade onde é excecional, bom e inventivo. Nada lhe agrada mais do que passar horas a fio a conversar e a fazer bricolage com o seu avô Léon. Surge porém um momento em que Grégoire vai ser obrigado a crescer.

Um estupendo romance para adolescentes L´Express

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MESES (DES)ENCANTADOS

MESES (DES)ENCANTADOS

NOVEMBRO - SOBRE A ESPERANÇA

A disciplina de Espanhol decidiu associar-se, uma vez mais, ao projeto Meses (des)encantados. 
Aqui vos deixamos esta linda mensagem de esperança. 

COLOR ESPERANZA


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

LIVRO DA SEMANA

Como sugestão de leitura para esta semana que hoje se inicia, propomo-vos:


Grandes Esperanças


Grandes Esperanças foi publicado em 1861 e é, na opinião de alguns críticos, «a melhor e a mais artística das obras de Dickens». Nela vamos encontrar, com efeito, as qualidades características do grande escritor que foi Charles Dickens: o estilo rápido e cheio de vivacidade, um realismo feito de calor e ternura, a que nunca falta um sopro de humor profundamente humano, que fez rir e chorar os leitores do seu tempo e a que os anos não conseguiram retirar a frescura.

Foi um dia memorável, pois operou grandes mudanças em mim. Mas isso se dá com qualquer vida. Imagine um dia especial na sua vida e pense como teria sido seu percurso sem ele. Faça uma pausa, você que está lendo, e pense na grande corrente de ferro, de ouro, de espinhos ou flores que jamais o teria prendido não fosse o encadeamento do primeiro elo em um dia memorável.

                                                                                          Charles Dickens, Grandes Esperanças

POEMA DA SEMANA

Ao iniciarmos este novo mês, cuja temática é a Esperança, aqui vos deixamos este lindo poema da autoria de Miguel Torga.


ESPERANÇA

Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Peco
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio de um vinho herético e sagrado.

                                                                                             Miguel Torga 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MESES (DES)ENCANTADOS


Dentro do projeto meses (des)encantados e uma vez que estamos no início de um novo mês, novembro, decidimos dedicá-lo à Esperança. Não perca as inúmeras atividades relacionadas com esta temática.

Mês de novembro (sobre a ESPERANÇA)


Contos que falam - "Na Ponta da Língua"




As mil formas de contar um conto 




SUGESTÕES DE LEITURA


 Neste mês de novembro, cuja temática é "Sobre a ESPERANÇA", aqui vos deixamos as sugestões de leitura. Boas Leituras!





AUTOR DO MÊS

Um grande e singular poeta, um contador de histórias, ditas infantis ou juvenis, de rara inventiva, o mais notável cronista português: Manuel António Pina. Íntimo da morte, na viva pulsação e plenitude dos seus versos, aquela levou-o no dia 19 de outubro(...)
In Visão, 25 de outubro 2012

A Biblioteca Escolar decidiu homenageá-lo desta forma: autor do mês de novembro


MANUEL ANTÓNIO PINA



Nascimento: 18 de novembro de 1943
                      Sabugal, Portugal

 Morte: 19 de outubro de 2012(68 anos)

              Porto, Portugal


Nacionalidade: portuguesa

Ocupação:escritor, jornalista, cronista






Prémios: Prémio Camões 2011; 


               1978-Prémio de Poesia da Casa da Imprensa;
               1987-Prémio Gulbenkian; 
               1988-Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de   Pádua, 
                        Itália; 
               1988-Prémio do Centro Português para o Teatro para a Infância e Juventude;
               1993-Prémio Nacional de Crónica Press Club/Clube de Jornalistas;
               2002-Prémio da Crítica, da Secção Portuguesa da Associação Internacional de
                        Críticos Literários; 
               2004-Prémio de Crónica 2004 da Casa da Imprensa; 
               2004-Prémio de Poesia Luís Miguel Nava 2003;
               2005-Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT.

A um Jovem Poeta



Procura a rosa. 
Onde ela estiver 
estás tu fora
de ti. Procura-a em prosa, pode ser 

que em prosa ela floresça 
ainda, sob tanta 
metáfora; pode ser, e que quando 
nela te vires te reconheças 

como diante de uma infância 
inicial não embaciada 
de nenhuma palavra 
e nenhuma lembrança. 

Talvez possas então 
escrever sem porquê, 

evidência de novo da Razão 
e passagem para o que não se vê. 


Manuel António Pina, in "Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança"




Alguma da sua tão vasta obra:

1973 - "O país das pessoas de pernas para o ar"


1976 - "O têpluquê"
1981 - "A lâmpada do quarto? A criança?"
1984 - "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas"
1987 - "O inventão"
1991 - "Um sítio onde pousar a cabeça" 
1994 - "O anacronista"
1998 - "Aquilo que os olhos vêem, ou O Adamastor"
1999 - "Nenhuma palavra, nenhuma lembrança"
2001 - "Pequeno livro de desmatemática" 
2002 - "Perguntem aos vossos gatos e aos vossos cães"
2003 - “Os livros”
2004 - "O cavalinho de pau do Menino Jesus"
2005 - "Queres Bordalo?"
2007 - "Dito em voz alta"
2008 - "Gatos"
2009 - "História do sábio fechado na sua biblioteca"
2010 - "Por outras palavras e mais crónicas de jornal" 
2011 - "Como se desenha uma casa"
2012 - "Todas as palavras /Poesia reunida"