segunda-feira, 3 de maio de 2010

AUTOR DO MÊS

Grace Patricia Kelly nasceu em Filadélfia, Pensilvânia, a 12 de Novembro de 1929, originária de uma família rica oriunda da Irlanda. Decidiu, muito nova, que queria ser actriz e estudou representação na Academia Americana de Artes Dramáticas.
Trabalhou como actriz e modelo em Nova Iorque antes de se mudar para Hollywood. Fez alguns programas ao vivo em televisão e o sucesso levou-a, aos 22 anos, ao cinema, onde se estreou com um pequeno papel no filme Horas Intermináveis, seguido de Matar ou Morrer com Gary Cooper. Com Mogambo ganhou o prémio Globo de Ouro para melhor actriz secundária e teve a sua primeira nomeação para os Óscares, mas não venceu. O seu trabalho em Matar ou Morrer, despertou o interesse de Alfred Hitchcock que fez dela a sua musa. Com ele filmou Disque M para Matar, Janela Indiscreta e Ladrão de Casaca.
Em 1954, com Amar é sofrer ganhou o Globo de Ouro e o Óscar para melhor actriz.
O sucesso da canção True Love do filme Alta Sociedade - o seu último filme (1956) - deu-lhe um disco de ouro.
Em 1955, foi convidada pelo governo da França para participar no Festival de Cannes, onde conheceu o príncipe Rainier III. Casaram em 1956 e Grace passou a ser Sua Alteza Sereníssima Princesa Grace do Mónaco, abdicando assim, da sua carreira no cinema. Teve três filhos: Caroline nascida em 1957, Albert II em 1958 e Stéphanie em 1965.
No dia 14 de Setembro de 1982, Grace Kelly morreu em consequência de um acidente de carro, no Mónaco, após sofrer um derrame cerebral, aos 52 anos. Em sua homenagem, foi lançada a Fundação Princesa Grace, presidida por Caroline, sua filha mais velha.

http://www.gracekellyonline.com/biography/
http://deepanddepp.wordpress.com/biografias/grace-kelly/





FILMOGRAFIA


· 1951 – Horas Intermináveis (Fourteen Hours)
· 1952 – Matar ou Morrer ( High Noon)
· 1953 – Mogambo
· 1954 – Disque M para Matar (Dial M for Murder)
· 1954 – Janela Indiscreta (Rear Window)
· 1954 – Amar é Sofrer (The Country Girl)
· 1954 – Tentação Verde (Green Fire)
· 1954 – As Pontes de Toko-Ri (The Bridges at Toko-Ri)
· 1955 – Ladrão de Casaca (To Catch a Thief)
· 1956 – O Cisne (The Swan)
· 1956 – Alta Sociedade (High Society)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SUGESTÕES DE LEITURA

Contai aos vossos filhos... Um livro sobre o Holocausto na Europa
Stéphane Bruchfeld










AUTOR DO MÊS




Wassily Kandinsky, artista russo nascido em Moscovo, a 4 de Dezembro de 1866. Entre 1886 e 1892 estudou Economia e Direito na Universidade de Moscovo, onde leccionou após a graduação.
Aos 30 anos decidiu estudar arte em Munique, na Alemanha, onde foi aluno de Franz von Stuck. Passou cerca de quatro anos noutros países e, em 1909, tornou-se presidente da Nova Associação de Artistas de Munique.
Na década de 1910 desenvolveu os seus primeiros estudos não-figurativos, inaugurando a pintura abstracta. Juntamente com Piet Mondrian e Kasimir Malevich fez parte do "trio sagrado" da abstracção, sendo ele o mais famoso.
Para proporcionar uma nova base intelectual para a arte, fundou em Munique, em 1911, com Franz Marc, Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), uma associação de artistas que proclamavam, no manifesto "Do Espiritual na Arte" (1912), a superioridade do espírito sobre os objectos concretos.
No início da Primeira Guerra Mundial, Kandinsky voltou à Rússia, onde ficou até 1921. Em 1922, tornou-se professor da famosa escola Bauhaus, em Weimar, a convite de Walter Gropius. No ano seguinte fez a sua primeira exposição individual em Nova Iorque.
Em 1928 naturaliza-se alemão. Em 1933, a escola Bauhaus foi fechada pelo governo nazi. Kandinsky mudou-se em seguida para França, estabelecendo-se em Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. As suas obras foram expurgadas pelos nazis como “arte degenerada" e os seus quadros foram banidos dos museus alemães.
Em 1939, Kandisnky conseguiu a cidadania francesa. Viveu em França, mesmo ocupada pelo exército nazi, até 1944, quando morreu, aos 77 anos.

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u789.jhtm


Algumas das suas obras


























































































segunda-feira, 8 de março de 2010

SUGESTÕES DE LEITURA

A fisga












A sabedoria dos provérbios
O rapaz do pijama às riscas




A casa dos espíritos













AUTOR DO MÊS

Herta Müller é uma escritora, poetisa e ensaísta alemã nascida em Nitchidorf, Timis, Roménia, em 1953. Os seus pais faziam parte de uma minoria que falava alemão na Roménia e o pai foi militar nas Waffen SS na II Guerra Mundial.
Muitos romeno-alemães foram deportados para a então União Soviética em 1945, incluindo a mãe de Herta que passou cinco anos num campo de trabalho na actual Ucrânia. De 1973 a 1976, estudou literatura alemã e romena na Universidade de Timisoara, na Roménia, fez parte do Aktionsgrupp Banat, um círculo de jovens germanófilos de oposição ao regime de Ceausescu que defendiam a liberdade de expressão. Depois de terminar os estudos, trabalhou como tradutora numa fábrica de máquinas de 1977 a 1979. Foi despedida por se ter recusado a ser informadora da polícia secreta, o que lhe valeu ser perseguida pela Securitate. Müller começou a publicar com a colecção de contos Niederungen (1982), censurada na Roménia. Dois anos depois, publicou uma versão não censurada na Alemanha e, no mesmo ano, Drückender Tango, na Roménia. Nestes dois trabalhos, Müller descreve a vida numa pequena aldeia germânica, marcada pela corrupção, a intolerância e a repressão. A imprensa romena criticou negativamente estes trabalhos que foram muito bem recebidos pela crítica alemã. Por ter criticado publicamente a ditadura romena, foi proibida de publicar no seu país, Herta abandonou o país com o marido, o poeta Richard Wagner, também ele romeno-alemão. Desde que, em 1984, foi distinguida com o Prémio Aspekte, Herta Müller tem acumulado galardões sobretudo na Alemanha. Em 1995, recebeu o prémio europeu de literatura Aristeion e foi eleita para a Academia Alemã para Língua e Poesia. Em 1998, recebeu o prémio irlandês IMPAC, e no ano seguinte o Prémio Franz Kafka. Em 2003, o prémio Joseph Breitbach de literatura alemã, em 2004 o prémio de literatura da Fundação Konrad Adenauer e, em 2006, o Prémio Würth de literatura europeia.
Tem dado conferências em várias universidades: Paderborn, Warwick, Hamburgo, Swansea, Gainsville (Florida), Kassel, Göttingen, Tübingen and Zurique, entre outras.
É, desde 1995, membro da Deutsche für Sprache und Dichtung, em Darmstadt. Vive em Berlim.
Foi galardoada com o Nobel de Literatura de 2009 por "com a densidade da sua poesia e a franqueza da sua prosa, retratar o universo dos desapossados".
http://bomdia.news352.lu/?p=edito&id=5220


Livros editados em português:

O homem é um grande faisão sobre a terra
Tradução de Maria Antonieta C. Mendonça. Cotovia, 1993

A terra das ameixas verdes
Tradução de Maria Alexandra A. Lopes Difel, 1999

O Compromisso
Tradução de Lya Luft. Globo, 2004

Herta Müller tem uma extensa obra publicada em alemão. Contudo, em português só estão editados os três livros indicados.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

SUGESTÕES DE LEITURA

Filhos do Abandono

Painéis de Nuno Gonçalves












A língua Portuguesa é muito atraiçoada




Terra Vermelha

AUTOR DO MÊS

Raul Augusto Almeida Solnado nasceu em Lisboa, a 19 de Outubro de 1929, foi um humorista, apresentador de televisão e actor português, incontestavelmente um dos maiores símbolos do humor nacional. Raul Solnado começou a fazer teatro aos 18 anos de idade na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, tendo conseguido atingir a profissionalização em 1952. Um ano mais tarde estreou-se como profissional no teatro de revista em "Viva O Luxo". Nesse mesmo ano também participou na peça "Ela não Gostava do Patrão". Entre 1956 e 1960 participa em várias peças de teatro como "Três Rapazes e Uma Rapariga" ou "As Pupilas do Senhor Reitor". Em 1958 estreia-se finalmente no cinema através dos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo".
Foi através do sucesso do sketch humorístico "A Guerra de 1908" que Raul Solnado conquistou a simpatia e admiração do público português que se rendeu aos seus dotes humorísticos. Em 1962, Raul Solnado conquista o Prémio de Imprensa para Melhor Actor de Cinema, o primeiro grande galardão da carreira do humorista. Entre 1962 e 1969, Raul Solnado continua a conquistar prémios e a deslumbrar audiências no teatro e no cinema através de brilhantes prestações em "O Impostor-Geral" ou "Vamos Contar Mentiras". É durante este curto período de tempo que se torna no principal fundador e empresário do Teatro Villaret.

Em 1969, Raul Solnado junta-se a Fialho Gouveia e Carlos Cruz para gravar "Zip-Zip", um divertido programa de televisão que se tornou rapidamente num dos maiores sucessos televisivos da RTP. Na década de 70, Raul Solnado dedica uma grande parte do seu tempo ao teatro, tendo participado em algumas peças que ainda hoje são recordadas com saudade como "Prá Frente Lisboa" ou "Isto É Que Me Dói". Em 1977 regressa em grande à televisão com outro programa de sucesso, "A Visita da Cornélia".

Na década de 80, junta-se novamente a Fialho Gouveia e Carlos Cruz na RTP para apresentar o programa "O Resto São Cantigas" onde foram recordados músicos e compositores da época áurea da música ligeira portuguesa. Ainda na televisão, apresenta o concurso "Faz de Conta" e participa numa comédia nacional chamada “Lá Em Casa Tudo Bem”. Em 1987 regressa ao cinema para interpretar um papel dramático no filme "A Balada da Praia dos Cães" de José Fonseca e Costa. Em 1993 participa na telenovela "A Banqueira do Povo" ao lado de Eunice Muñoz.

Em 2001 volta aos palcos do teatro com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Nesse mesmo ano recebe o prestigiado e importante Prémio de Carreira Luíz Vaz de Camões. A sua ilustre carreira é novamente homenageada com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa (2002) e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, entregue em 10 de Junho de 2004 pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

A 8 de Agosto de 2009, Raul Solnado falece em Lisboa aos 79 anos de idade, vítima de doença cardiovascular prolongada.
O humor e a representação nacional ficaram mais pobres com a perda dum ícone que motivou várias gerações de artistas portugueses e alegrou durante décadas um povo com poucas razões para sorrir.
.
http://portalcinema.blogspot.com/2009/08/biografia-raul-solnado.html