terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

REGULAMENTO BIBLIOPAPER


ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOURA




BIBLIOTECA ESCOLAR


Concurso- Bibliopaper

REGULAMENTO

- As equipas são formadas por dois elementos:
1 aluno + 1 adulto ( E.E / Pais);

- O concurso realiza-se na Biblioteca Escolar;

- A tarefa a desempenhar pela equipa consiste na realização de um questionário, cujas respostas se encontram no espaço onde decorre o concurso;

- A primeira equipa a terminar o questionário com um maior número de respostas correctas é a vencedora.


PRÉMIOS:


- Haverá prémios para as três primeiras equipas;
- Haverá certificados de participação para todos.


Nota: Não há necessidade de preparação prévia para participar no concurso.

BIBLIOPAPER

ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOURA
BIBLIOTECA ESCOLAR
CONVITE

Concurso- Bibliopaper

Convidam-se os alunos e respectivos encarregados de educação/ pais a participar no Bibliopaper, que terá lugar na Biblioteca da Escola, no dia 22 de Fevereiro, pelas 18.00h.

Para esse efeito basta proceder à inscrição no concurso em causa, preenchendo o destacável em anexo.

PARTICIPEM!

A Biblioteca Escolar é um espaço de todos, para todos!
Vamos conhecê-la melhor!

Vá até http//www.percursosdeleitura.blogspot.com e consulte o regulamento do concurso.
____________________________________________________________________



(Destacável: entregar na Biblioteca da Escola)

FICHA DE INSCRIÇÃO- BIBLIOPAPER



Equipa

Aluno: ____________________ n.º___ Turma: ____

Encarregado de Educação: ____________________

Data: ____/ ____/ ____




_____________________________________________________________________

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

LIVRO DA SEMANA



- "Achas que a mãe, agora, pode falar com os pássaros, Clara?...
- Porque é que não há-de poder? Ela não está no céu? Os pássaros não andam por lá também? Então?!
Os olhos encheram-se-me de lágrimas da mais pura alegria."



Da cumplicidade entre duas irmãs e da sua capacidade para enfrentar a mais difícil situação das suas vidas se faz este livro escrito com a mestria e a sensibilidade a que nos habituou Maria Teresa Maia Gonzalez.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SUGESTÕES DE LEITURA














































AUTOR DO MÊS


Lídia Jorge nasceu em Boliqueime (Algarve), em 1946. Começou a escrever desde muito jovem. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa e foi professora do ensino secundário.
É considerada hoje em dia como uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea. É colaboradora de vários jornais e revistas e tem integrado diversos júris de prémios literários. É membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. Os seus romances encontram-se traduzidos em diversas línguas.
Em 1970, Lídia Jorge parte para África, onde dá aulas em Angola e Moçambique. O ambiente da Guerra Colonial, que aí contactou será descrito mais tarde, através do olhar da mulher de um oficial do exército português, no romance A Costa dos Murmúrios.
Regressa a Lisboa e continuou a dar aulas, foi professora da Faculdade de Letras de Lisboa, actividade que interrompeu para desempenhar funções na Alta Autoridade para a Comunicação Social.
A sua primeira obra, O Dia do Prodígios, constrói-se como uma alegoria ao país fechado e parado que Portugal era sob o regime anterior à revolução de Abril de 74. O impacto causado por este romance foi, também ele, prodigioso. Lídia Jorge foi de imediato saudada como uma das mais importantes revelações das letras portuguesas e uma voz renovadora do seu próprio imaginário romanesco.
A tecitura narrativa dos seus dois primeiros romances mistura vários planos narrativos numa estrutura polifónica de onde se destacam personagens que adquirem uma dimensão metafórica, ou mesmo mítica. Têm sido, associados à literatura sul-americana, pela presença do fantástico.
A sua escrita reflecte a captação da oralidade, bem como uma estrutura narrativa que afirma, a par do discurso do narrador, o discurso das personagens. A cultura de tradição oral, a linguagem dos grupos arcaicos, os seus mitos e simbologias sociais, servem o objectivo de reflexão sobre a identidade cultural portuguesa.
O experimentalismo que marca, sobretudo, as suas primeiras obras começa, entretanto, a tomar um tom mais realista, nomeadamente no romance, O Jardim Sem Limites, onde à pequena aldeia de Vilamaninhos, se substitui Lisboa, a metrópole europeia onde se cruzam todas as influências e se rarefazem identidades e territórios.
Os seus romances mantêm uma grande variedade temática. Estão sobretudo ligados aos problemas colectivos do povo português e às circunstâncias históricas e mudanças da sociedade nacional após o 25 de Abril, assim como à problemática da mulher.
Os seus romances encontram-se traduzidos em diversas línguas.


Obras Publicadas:

Notícia da Cidade Silvestre (1984);
A Costa dos Murmúrios (1988);
Última Dona (1992);
O Jardim sem Limites (1995);
O Vale da Paixão (1998);
O Vento Assobiando nas Gruas (2002);
Marido e Outros Contos (1997);
Belo Adormecido (2003);
A Instrumentalina (1992);
O Conto do Nadador (1992);
Peça de teatro A Maçom (1997);
Combateremos a Sombra, (2007).