quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CONCURSO CHERUB

Decorreu, ontem, terça-feira, dia treze, na nossa escola o Concurso CHERUB, promovido pela Porto Editora, em articulação com a Biblioteca Escolar.

Consistiu, numa primeira fase, na leitura da obra O recruta, da autoria de Robert Muchamore, incluído na coleção CHERUB e, numa segunda fase, na realização de uma ficha de leitura(teste de avaliação de conhecimentos) sobre a mesma.


Contámos com a presença de dez alunos:

- Sara Lemos, Carina Moita - 7º A

- Ana Catarina Pereira, Alice Garrido, Teresa Lésico - 7º C

- João Machado Coelho - 8ºB

- Manuel Barroso - 8ºC

- Ana Valente, Andreia Grilo, Rita Ramalho - 9º B


A todos os participantes foram atribuídos certificados de participação e uma caneta, da Porto Editora.

Foram ainda oferecidas uma t-shirt e uma obra da coleção acima referida aos quatro alunos primeiros classificados:

-Ana Valente

-Andreia Grilo

-João Machado Coelho

-Carina Moita


Parabéns a todos pela sua participação e empenho e continuem a ler, porque Ler engrandece a alma.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

LIVRO DA SEMANA

Às dez a porta fecha



de



Alice Vieira






Na casa da chaminé vive muita gente. A Branquinha, que em cada dia é mãe de uma pessoa diferente; a D. Joaquina, que sonha com o teatro que nunca fez; a marquesa, que se chama Amélia e se imagina ainda no tempo em que havia reis; a D. Madalena, que nunca há-de deixar de ser professora; e muitos outros-num pequeno mundo, donde ninguém pode sair depois das dez da noite. Um mundo povoado de estranhas histórias, que fazem com que o Gimbras, que vive num bairro degradado ali perto, fuja constantemente de casa para lá se esconder.







AUTOR DO MÊS

LUÍS PIÇARRA


Luís Raul Janeiro Caeiro de Aguiar Barbosa Piçarra Valterazzo y Ribadanayra nasceu em Moura a 23 de junho de 1918 e faleceu em Lisboa a 23 de setembro de 1999.
Ficou conhecido principalmente por ter sido autor do hino do Sport Lisboa e Benfica.
Enquanto frequentava o 1º ano de Arquitetura da Escola de Belas Artes de Lisboa, já sentia uma forte atração pelo canto. Começou por ter aulas com o barítono D. Fernando de Almeida e, mais tarde, com a cantora lírica Hermínia de Alagarim, estreando-se em público, num concerto na Academia dos Amadores de Música, onde cantou uma seleção de árias do “Barbeiro de Sevilha”. Embora tenha frequentado ainda durante mais dois anos as Belas Artes, acaba por se dedicar inteiramente como profissional à sua vocação.
Começa assim uma carreira que o levou às sete partes do mundo, Brasil, Argentina, Egito, Líbano, Grécia, Itália, Espanha, Suíça, França, Moçambique, África do Sul, Angola…dando centenas de concertos, passando pelo teatro (ópera e, sobretudo, dezenas de operetas e revistas), pelo cinema (como entre outros o filme Pão Nosso de Armando de Miranda), em que interpretou pela primeira vez O meu Alentejo.
Em Portugal foi atuando ao longo de toda a sua carreira pela maior parte das salas de espectáculo do país.
Gravou, por esse mundo fora, várias centenas de discos, obras de vários géneros, como, Fiandeira, Granada, Amor é Lume, (da ópera Salúquia, de João Camilo) Santa Maria dos Mares, Colorado, Pourquoi me reveiller, L´Amour est si près de la peine, Copacabana, Questa o quella, Avril au Portugal (versão francesa de Coimbra de Raúl Ferrão), Una furtiva lacrima, Aguarela do Brasil e muitos mais, sem esquecer o Ser Benfiquista.
Em 1950, em Paris atua com Edit Piaff no show ”This is Europe” e em novembro de 1950, fixa-se em Paris, onde interpreta o principal papel na opereta Colorado no teatro municipal Gaitè Lyrique.
Viveu em Luanda, onde desempenha o papel de diretor do Centro de Preparação de Artistas da Rádio e foi professor de canto teatral na Academia de Música durante alguns anos. Em 1975 regressa a Portugal. Doente, acaba por perder a voz. Entretanto ainda publica um livro de memórias e escreve e compõe uma opereta, inspirada no Mário de Silva Gayo, que nunca chega a ser posta em cena.
Em 1985, recebe a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu em 1999, em Lisboa, de cancro.

http://elfado.x-centrico.com/?cat=133

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LIVRO DA SEMANA



O Despertar da Primavera

de

Wedekind


Peça de juventude, tem a vitalidade de todas as obras novas. Wedekind escreve-a em 1890, e ela é já, como as peças do impressionismo o virão a ser depois, uma peça com tema: o despertar da sexualidade. Este tema é desenvolvido com a afirmatividade e a concisão de quem sobretudo levanta uma bandeira da liberdade. É o Homem inteiro, o Homem que as ciências e as ideologias descobrem nos finais do século, que está em causa na peça de Wedekind.

Mais do que definir um estilo, marcar um momento da história do teatro, representar um autor, O Despertar da Primavera é um vibrante processo dos direitos do homem à sexualidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

AUTOR DO MÊS





Alfred Bernhard Nobel

Nasceu a 21 de outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia. Nobel foi o inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros explosivos. Nobel ficou famoso ao criar o mais importante prémio do mundo, concedido anualmente a personalidades que tivessem contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber. Fez seus primeiros estudos em Estocolmo e na cidade russa de São Petersburgo, onde o pai, engenheiro, instalou uma fábrica de nitroglicerina. Aos 16 anos já era químico competente e falava fluentemente inglês, francês, alemão e russo, além de sueco. Completou a especialização em química, em França, e depois trabalhou nos Estados Unidos. De volta a São Petersburgo, trabalhou na fábrica do pai, onde tentou aperfeiçoar a nitroglicerina líquida, inventada em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero. Após a falência do estabelecimento do pai, em 1859, Alfred Nobel regressou à Suécia e trabalhou na fabricação de explosivos à base de nitroglicerina líquida. Um acidente com a substância provocou a morte de seu irmão mais novo, Emil. Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel continuou a pesquisar a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina, o que conseguiu ao misturá-la com um material inerte e absorvente. Pôde então aperfeiçoar a dinamite e o detonador e desenvolver um explosivo mais poderoso, a nitroglicerina gelatinizada. Nobel acumulou grande fortuna com suas patentes e com a exploração de poços petrolíferos na Rússia.
O trabalho intenso durante toda a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas que iriam contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade.
Sem filhos e abalado com a utilização de seus inventos para fins bélicos, legou os seus bens a uma fundação encarregada de premiar aqueles que se destacassem pela sua contribuição para o bem da humanidade. Assim, no seu testamento, havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia), o Prémio de Ciências Económicas em memória de Alfred Nobel. Mas de facto, esse prémio não tem ligação com Alfred Nobel, não sendo pago com o dinheiro privado da Fundação Nobel, mas com dinheiro público do banco central sueco, embora os ganhadores sejam também escolhidos pela Academia Real das Ciências da Suécia. O vencedor do Prémio Nobel recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.
Alfred Nobel morreu em San Remo, Itália, a 10 de dezembro de 1896.

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1349.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Nobel

LIVRO DA SEMANA

O romance de Rita R.

de

Ana Saldanha


"Um computador portátil usado, a preço irresistível. Não resisti. Só passados dias o liguei. Estava a transbordar de documentos! Não abri nem um. Se encontrasse um diário também não o leria. Eu tenho princípios.
Tentei encontrar o vendedor, sem resultado. Que fazer? Não tinha alternativa: ouvi o audio-diário da Rita. Era um diário típico de uma adolescente. Li também as receitas, as tentativas de escrever um romance, olhei para as fotografias, li os e-mails. E o pequeno mundo que me apareceu à frente era sólido e completo.
Enviei tudo ao meu editor. Com dificuldade, consegui convencê-lo de que, desta vez, a ficção era uma história real, realmente contada pela sua protagonista. Tenho a esperança de um dia vir a conhecer pessoalmente a Rita R. "

SUGESTÕES DE LEITURA



Este mês sugerimos a leitura das seguintes obras:

Marley & Eu, John Grogan

A mentira sagrada, Luís Miguel Rocha





O nome da rosa,Umberto Eco














Siddharta, Hermann Hesse