quinta-feira, 1 de maio de 2014

AUTOR DO MÊS

GABRIEL GARCÍA 
MÁRQUEZ



Nasceu em Aracataca (Colômbia) a 6 de março de 1927 e faleceu na Cidade do México (México) em 17 de abril de 2014.

Foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. 

Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.

Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto da sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão



Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. 

Viajou muito pela Europa e viveu até à morte no México.
Era pai do cineasta Rodrigo García.


Obras
  • O enterro do diabo: A revoada  (La Hojarasca) (1955)
  • Maria dos prazeres
  • Relato de um náufrago
  • A sesta de terça-feira
  • Ninguém escreve ao coronel (1961)
  • Os funerais da mamãe grande
  • Má hora: o veneno da madrugada
  • Cem anos de solidão (1967)
  • A última viagem do navio fantasma
  • Entre amigos
  • A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
  • Um senhor muito velho com umas asas enormes
  • Olhos de cão azul
  • O outono do Patriarca
  • Como contar um conto (1947-1972)
  • Crónica de uma morte anunciada (1981)
  • Textos do caribe
  • Cheiro de goiaba
  • O verão feliz da senhora Forbes
  • O Amor nos tempos do cólera (1985)
  • A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
  • O general no seu labirinto
  • Doze contos peregrinos (1992)
  • Do amor e outros demónios (1994)
  • Notícia de um sequestro
  • Obra periodística 1: Textos Andinos
  • Obra periodística 3: Da Europa e América
  • Viver para contar
  • Memória de minhas putas tristes
  • Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984



Prémios e Condecorações
  • Prémio de Novela ESSO por "má hora: o veneno da madrugada" (1961)
  • Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
  • Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
  • Condecoração Águila Azteca no México (1982)
  • Nobel de Literatura (1982)
  • Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
  • Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
  • Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)


in http://pt.wikipedia.org



quarta-feira, 23 de abril de 2014

DIA MUNDIAL DO LIVRO

DIA MUNDIAL DO LIVRO

Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra.
James Lowell






Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (também chamado de Dia Mundial do Livro) é um evento comemorado todos os anos no dia 23 de abril, e organizado pela UNESCO para promover  o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos de autor
O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de outubro e  16 de novembro de 1995 .
A data de 23 de Abril foi escolhida porque nesta data do ano de 1616 morreram, entre outros escritores famosos, Miguel de Cervantes e William Shakespeare.



terça-feira, 22 de abril de 2014

TESTEMUNHOS DE LEITORES

TESTEMUNHOS DE LEITORES



A leitura é algo que se cultiva ao longo da vida. Os pais, os professores, os intelectuais semeiam esta prática nos mais pequenos na tentativa de que estes lhe tomem o gosto e nunca mais parem. No entanto, há solos mais sensíveis às letras do que outros.
Penso que o principal motivo das pessoas não gostarem de ler é não encontrarem livros que as cativem. Muitas vezes escolhem-nos pela capa, ou pelo autor que o vizinho recomendou, ou simplesmente compram-nos para ocupar aquele vazio na estante da sala. Sugiro que se entreguem ao mundo da leitura por vontade própria, pois a viagem irá deslumbrar qualquer um que se atreva a embarca nela. A recompensa será enorme, tanto a nível cultural como emocional.
Cada livro é um mundo. Quem quiser poderá comprovar que nenhuma história termina na última página, mas sim no coração de cada leitor. Através das palavras é possível viver coisas que na realidade seriam impossíveis, podendo assim tirar ensinamentos profundos sobre o sentido da vida.
Recomendo a todos a prática da leitura, pois é-lhes garantido um enriquecimento cultural e espiritual extraordinário que está ao alcance de um simples livro.
Alexandra Rico, 11º C










Existem dezenas de explicações para a importância da leitura, cada pessoa diz coisas diferentes.
Para uns, ler é adquirir conhecimentos, é fazer viagens, conhecer novos mundos ou explorar os sentimentos. Para mim, é refletir…
A leitura é, para mim, uma oportunidade para pensar e sonhar, claro que também gosto do conteúdo de um livro, das suas personagens, da maneira como foi redigido, enfim, da sua essência. Mas é na capacidade que dado livro tem de me absorver, obrigando-me a pensar, que eu encontro a importância da leitura. Por vezes, encontro-me de livro na mão completamente absorta do mundo…, apenas a pensar no que li e como isso me afeta e como muda a minha visão sobre os eventos e fenómenos do quotidiano. E, é nisso que reside, para mim, a importância da leitura.
Ao ler, estamos a cultivar-nos, a adquirir conhecimentos, a aprender a aceitar pontos de vista diferentes, a fazer viagens... Mas, mais importante, meditamos sobre a matéria do ser e, isso, é deveras importante!
   

                                                                                                                                                    Katnip,11º C







Ler é o melhor remédio

Mas afinal o que é ler? Alguns dizem que é perder tempo, outros que é aprender. Afinal se contas, quem nunca foi influenciado pela leitura?
Nos dias que correm, ler é cada vez mais essencial. Ler é uma fonte incrível de cultura, ler é conhecer o desconhecido, é como andar descalço em território proibido.Ler é viajar sem bilhete de regresso e, por vezes, é como um último remo na tempestade da mudança.
E quem não lê? Não se compadece do que não conhece. Vive num túmulto em busca da chave perdida que abra os portões da salvação. Aquele que não lê: não vê, não sente, não cheira, ouve ou saboreia…
Porque as letras nos conduzem à realidade, à verdade, num meio de mentiras, à afirmação num meio de negação!
Em suma, ler é somente uma linha que separa o ser do não ser.

Ana Barão, 11º C










«O que é a leitura para ti?»; «Porque é que gostas de ler?»
Estes são dois exemplos de perguntas que frequentemente me são dirigidas pelos demais. Nunca parei muito para pensar no assunto. Nunca tive a necessidade de me debruçar sobre mim mesma e pensar no motivo pelo qual dedico tanto do meu tempo aos livros. Contudo, agora surgiu-me o desafio de escrever sobre o assunto, e a literatura tem destas coisas, faz com que tenhamos que fazer uma introspeção e buscar em nós respostas a perguntas nunca antes pensadas.
Se me perguntarem qual foi o primeiro livro que li, não saberei dizer qual foi, nem sei se a história contada era interessante, mas inevitável será dizer que a experiência foi tão boa que voltei a reproduzi-la vezes e vezes sem conta até aos dias de hoje. Sempre que ouço alguém falar dos motivos que a levam a ler, a pessoa em questão refere-se ao facto de poder entrar num mundo só dela, de poder entrar em contacto com outras mentalidades. A tudo isto eu acrescento: através da leitura criamos a nossa própria liberdade. Independentemente do autor que escolhemos, este vai ensinar-nos algo, e os nossos sonhos são construídos com tudo aquilo que já sabemos e com todas as possibilidades que nos são mostradas, com a ajuda daquele mundo em que nós entramos sempre que lemos um livro, aprendemos a compreender o nosso e a ver a sua complexidade. Ao entrarmos nesse mundo inteiramente nosso, vemo-nos a nós próprios, avaliamos os nossos atos e passamos a tentar compreender o nosso verdadeiro «eu».
Isto é a leitura para mim. Com o tempo, ganhamos confiança e até nós passamos a escrever e a criar, prosas e poesias, mesmo que de forma tímida e resguardada.
Sara Falcato, 10º C








Nos dias que correm, o ato de ler de um livro está a cair em desuso, por assim dizer, isto em parte porque vivemos numa sociedade em que cada vez se dá menos importância ao que é palpável. É certo que muitas pessoas não estão à altura do desafio que é ler…sim, porque ler não é apenas olhar para um livro, ver as palavras e passar a folha, é, sim, compreender o que está para além dessas palavras, que mensagem nos transmitem, qual o seu conteúdo.
         Por isso, é muito importante que se fomente a leitura, mas uma leitura consciente, pois os benefícios são imensos, uma riqueza que ocupa o lugar onde reina a pobreza que é a ignorância.
Manuel Barroso, 10º C






Ler é importante porque nos traz diversos benefícios.
       Ao ler, enriquecemos o léxico, o que nos permite ter uma maior capacidade de comunicação, expandimos os nossos horizontes e alargamos o nosso conhecimento e a nossa cultura.
       A leitura permite-nos conhecer outros mundos, outras ideias.
   Há autores que, com as suas histórias e o modo como as transmitem, nos conseguem transportar para a mesma, fazendo com que, a partir do conforto do local onde estamos, vivamos intensamente aventuras, romances, tragédias, e muito mais, como se fizéssemos parte do elenco da história. Deste modo, desenvolve-se a imaginação e a criatividade.
    Os livros contribuem para melhorar a nossa maneira de ser, o modo de pensar sobre um determinado assunto e até sobre a nossa vida.
     Ao participar em atividades como o Concurso Nacional de Leitura, desenvolvemos o nosso espírito crítico e saímos da nossa zona de conforto, pois, por vezes, temos de ler obras que provavelmente não iríamos ler por não nos cativarem, ou até mesmo por não apreciarmos o autor.
Sara Baleizão, 11ºB





Ler é crescer, ler é viver!

Ler é viajar num mundo completamente diferente do que esperamos. Saber ler não é só saber juntar as letras e construir uma palavrar, saber ler é construir essa palavra na nossa vida.
Muitos dizem que ler é chato. Mas já experimentaram verdadeiramente o prazer da leitura? A reflexão que fazemos quando lemos a última linha de um livro? E o que aprendemos e aplicamos na nossa vida com os ensinamentos que cada história nos oferece? Talvez não!
A leitura é especial porquê? -perguntam vocês. Porque nela encontramos a alegria e a tristeza, os caminhos certos e errados, aprendemos a encontrar a verdade no meio de uma mentira e também compreendemos, toleramos e respeitamos mais o próximo. Ler é crescer, ler é viver!

Orgulho-me em poder ler
Assim ninguém me vai enganar
Aquele que não sabe ler
É cego, surdo e não pode sonhar!


Inês Cardoso, 10ºC


sábado, 1 de março de 2014

AUTOR DO MÊS


Ondjaki


PRÉMIO JOSÉ SARAMAGO 20133


Ondjaki é o pseudónimo do escritor angolano Ndalu de Almeida, (Luanda, 05 de julho de 1977).

Ondjaki estudou em Luanda, tendo concluído a sua licenciatura em Sociologia em Lisboa. Em 2010, fez o doutoramento em Estudos Africanos, em Itália.

Após seis meses de estudos em Nova Iorque, na Universidade de Columbia, filmou com Kiluanje Liberdade o documentário Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda.

            As suas obras estão traduzidas em várias línguas, como francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês.

Atualmente, Ondjaki vive no Brasil, no Rio de Janeiro.


OBRAS
  • Actu sanguíneu (poesia, 2000)
  • Bom dia camaradas (romance, 2001)
  • Momentos de aqui (contos, 2001)
  • O assobiador (novela, 2002)
  • Há Prendisajens com o Xão (poesia, 2002)
  • Ynari: A menina das cinco tranças (infantil, 2004)
  • Quantas madrugadas tem a noite (romance, 2004)
  • E se amanhã o medo (contos, 2005)
  • Os da minha rua (contos, 2007)
  • AvóDezanove e o segredo do soviético (romance, 2008)
  • O leão e o coelho saltitão (infantil, 2008)
  • Materiais para confeção de um espanador de tristezas (poesia, 2009)
  • Os vivos, o morto e o peixe-frito (ed. brasileira / teatro, 2009)
  • O voo do golfinho (infantil, 2009)
  • Dentro de mim faz sul, seguido de Acto sanguíneo (poesia, 2010)
  • A bicicleta que tinha bigodes (juvenil, 2011)
  • Os transparentes (romance, 2012)
  • Uma escuridão bonita (juvenil, Brasil/Portugal, 2013)

PRÉMIOS

- Actu sanguíneu (poesia) - Menção Honrosa no prémio António Jacinto (Angola, 2000);
- E se amanhã o medo (contos), Prémio Sagrada Esperança (Angola, 2004) e Prémio António Paulouro (Portugal, 2005);
- Bom dia camaradas - finalista do Prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2007);
- Os da minha rua (contos), Grande Prémio APE (Portugal, 2007) e finalista do Prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2008);
- Grinzane for Africa Prize - Young Writer (Etiópia/Italia/2008);
- AvóDezanove e o segredo do soviético (Brasil) - Prémio FNLIJ 2010 “Literatura em Língua Portuguesa”; Prémio JABUTI, categoria ‘juvenil’, (2010); finalista do Prémio Literário de São Paulo 2010 e finalista do Prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2010);
- Ombela, a estórias das chuvas - Prémio Caxinde do Conto Infantil, (Angola, 2011);
- A bicicleta que tinha bigodes - Prémio Bissaya Barreto 2012, (Portugal, 2012) e Prémio FNLIJ 2013 “Literatura em Língua Portuguesa”, (Brasil, 2013);
- Os transparentesPrémio José Saramago 2013 (Portugal, 2013).