sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Mês Internacional da Biblioteca Escolar

Em todo o mundo durante o mês de outubro comemora-se o mês da Biblioteca Escolar. Este ano o tema aglutinador proposto pela International Association of School Librarianship (IASL) é - A tua Biblioteca Escolar um mapa de ideias. A nossa BE convidou a aluna Alexandra Limpo do 10ªB para fazer o cartaz alusivo ao tema.

domingo, 1 de junho de 2014

AUTOR DO MÊS

ALEXANDRE 0’NEILL




Lisboa, 19 de dezembro de 1924 - 21 de agosto de 1986.


Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões foi um importante poeta do Movimento Surrealista Português. Era descendente de irlandeses.

Autodidata, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa. É nesta corrente que publica a sua primeira obra, o volume de colagens A Ampola Miraculosa, mas o grupo rapidamente se desdobra e acaba. As influências surrealistas permanecem visíveis nas obras dele, que além dos livros de poesia incluem prosa, discos de poesia, traduções e antologias. Não conseguindo viver apenas da sua arte, o autor alargou a sua ação à publicidade. É da sua autoria o lema publicitário «Há mar e mar, há ir e voltar». Foi várias vezes preso pela polícia política, a PIDE.

Apesar de nunca ter sido um escritor profissional, viveu sempre da sua escrita ou de trabalhos relacionados com livros. Em 1946, tornou-se escriturário, na Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio. Permaneceu neste emprego até 1952. A partir de 1957, começou a escrever para os jornais, primeiro esporadicamente, depois, nas décadas seguintes, assinando colunas regulares no Diário de Lisboa, n’ A Capital e, nos anos 1980, no Jornal de Letras, escrevendo indiferentemente prosa e poesia, que reeditava mais tarde em livro, à maneira dos folhetinistas do século XIX.]


Da sua vasta obra destaca-se:

Poesia

Edições originais
  • 1948 – A Ampola Miraculosa, Lisboa, Cadernos Surrealistas.
  • 1951 – Tempo de Fantasmas, Cadernos de Poesia, nº11.
  • 1958 – No Reino da Dinamarca, Lisboa, Guimarães.
  • 1960 – Abandono Vigiado, Lisboa, Guimarães.
  • 1962 – Poemas com Endereço, Lisboa, Moraes.
  • 1965 – Feira Cabisbaixa, Lisboa, Ulisseia.
  • 1969 – De Ombro na Ombreira, Lisboa, Dom Quixote.
  • 1972 – Entre a Cortina e a Vidraça, Lisboa, Estúdios Cor.
  • 1979 – A Saca de Orelhas, Lisboa, Sá da Costa.
  • 1981 - As Horas Já de Números Vestidas (Em Poesias Completas (1951-1981))
  • 1983 - Dezanove Poemas (Em Poesias Completas (1951-1983))
Antologias feitas na vida
  • 1967 – No Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1965), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Guimarães.
  • 1974 – No Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1969), 3.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Guimarães.
  • 1981 – Poesias Completas (1951-1981), Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1982.
  • 1983 – Poesias Completas (1951-1983), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1984.
  • 1986 – O Princípio de Utopia, O Princípio de Realidade seguidos de Ana Brites, Balada tão ao Gosto Popular Português & Vários Outros Poemas, Lisboa, Moraes.

Antologias póstumas
  • 2000 – Poesias Completas, com inclusão de dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.
  • 2005 – Anos 1970. Poemas Dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.

Prosa
  • 1970 - As Andorinhas não Têm Restaurante, Lisboa, Dom Quixote.
  • 1980 - Uma Coisa em Forma de Assim, 2ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Presença.



segunda-feira, 5 de maio de 2014

EXPOSIÇÃO ITINERANTE SANTILLANA - ESM


EXPOSIÇÃO ITINERANTE 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOURA - MAIO 2014

A exposição " Livros que fizeram História" - está exposta no corredor de acesso à BE. 
Trata-se de um conjunto de 14 painéis com informação sobre algumas obras que fizeram história, acompanhados por um guião de exploração pedagógica, que se encontra disponível em suporte papel na BE.


A Exposição Itinerante Santillana é da autoria de Maria José Marques e foi exibida pela primeira vez na Universidade de Verão Santillana, nos dias 9, 10 e 11 de julho de 2012.

Desde o início que foi intenção pensar nesta exposição com o potencial de se vir a constituir como recurso educativo a disponibilizar às escolas, no continente.

A autora selecionou 12 obras a respeito da qual apresentou um conjunto de informação que visa dar a conhecer aquele que terá sido o seu maior contributo, a par da explicitação de alguns factos históricos que poderão ajudar a compreender a época em que o mesmo surgiu, ou que foram influenciados pelo conteúdo do livro e/ou pensamento do seu autor.
A cada livro corresponde um painel e estes estão organizados de forma cronológica, suportados por um designgráfico que reforça essa sequencialidade temporal.
Todavia, cada painel "vive" também independente dos demais, podendo os organizadores da exposição nas escolas fazerem várias opções de montagem e exploração, em função de objetivos próprios e específicos.

O guião é um documento em aberto que poderá vir a ser melhorado com sugestões de professores que utilizem a exposição, nomeadamente, com propostas de atividades de exploração pedagógica com os seus alunos.




DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA CULTURA

DIA 
DA LÍNGUA PORTUGUESA 
E DA CULTURA
5 de maio

ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOURA

quinta-feira, 1 de maio de 2014

AUTOR DO MÊS

GABRIEL GARCÍA 
MÁRQUEZ



Nasceu em Aracataca (Colômbia) a 6 de março de 1927 e faleceu na Cidade do México (México) em 17 de abril de 2014.

Foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. 

Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.

Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto da sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão



Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. 

Viajou muito pela Europa e viveu até à morte no México.
Era pai do cineasta Rodrigo García.


Obras
  • O enterro do diabo: A revoada  (La Hojarasca) (1955)
  • Maria dos prazeres
  • Relato de um náufrago
  • A sesta de terça-feira
  • Ninguém escreve ao coronel (1961)
  • Os funerais da mamãe grande
  • Má hora: o veneno da madrugada
  • Cem anos de solidão (1967)
  • A última viagem do navio fantasma
  • Entre amigos
  • A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
  • Um senhor muito velho com umas asas enormes
  • Olhos de cão azul
  • O outono do Patriarca
  • Como contar um conto (1947-1972)
  • Crónica de uma morte anunciada (1981)
  • Textos do caribe
  • Cheiro de goiaba
  • O verão feliz da senhora Forbes
  • O Amor nos tempos do cólera (1985)
  • A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
  • O general no seu labirinto
  • Doze contos peregrinos (1992)
  • Do amor e outros demónios (1994)
  • Notícia de um sequestro
  • Obra periodística 1: Textos Andinos
  • Obra periodística 3: Da Europa e América
  • Viver para contar
  • Memória de minhas putas tristes
  • Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984



Prémios e Condecorações
  • Prémio de Novela ESSO por "má hora: o veneno da madrugada" (1961)
  • Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
  • Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
  • Condecoração Águila Azteca no México (1982)
  • Nobel de Literatura (1982)
  • Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
  • Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
  • Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)


in http://pt.wikipedia.org