"A literatura é a melhor prova de que a vida não chega". Fernando Pessoa
sexta-feira, 1 de junho de 2012
AUTOR DO MÊS
Pablo Neruda
Nasceu em Parral, Chile, a 12 de julho de 1904, como Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto. Ainda adolescente adotou o pseudónimo de Pablo Neruda (em homenagem ao escritor checo Jan Neruda e ao francês Paul Verlaine), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.
Em 1906, a família muda-se para a cidade de Temuco. Começa a estudar por volta dos sete anos no Liceu para Meninos da Cidade onde publica seus primeiros poemas no jornal La Manãna. No ano de 1920, começa a contribuir com a revista literária Selva Austral. Em 1921, muda-se para a cidade de Santiago e estuda pedagogia no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile. Em 1923 publica Crepusculário e no ano seguinte Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, já com uma fonte marca do modernismo.
Em 1927, começa a sua carreira diplomática, após ser nomeado cônsul na Birmânia. Em seguida, passa a exercer a função no Sri Lança, Java, Singapura, Buenos Aires, Barcelona e Madrid. Nestas viagens, conhece diversas pessoas importantes do mundo cultural. Em Buenos Aires, conheceu Garcia Lorca, e em Barcelona Rafael Alberti.
Em 1936, explode a Guerra Civil Espanhola. Comovido com a guerra e com o assassinato do amigo Garcia Lorca, compromete-se com o movimento republicano. Um ano mais tarde, em França, escreve Espanha no coração. Nesse mesmo ano volta para o Chile e começa a produzir textos com temáticas políticas e sociais.
Dois anos mais tarde, é designado cônsul para a imigração espanhola em Paris e pouco tempo depois, cônsul Geral do México. Neste país escreve Canto Geral do Chile, que é considerado um poema épico sobre as belezas naturais e sociais do continente americano.
Em 1943, é eleito senador da República. Impressionado com o tratamento repressivo que era dado aos trabalhadores de minas, começa a fazer vários discursos, criticando o presidente González Videla. É perseguido pelo governo e exila-se na Europa.
Em 1952, publica Os versos do capitão e dois anos depois As uvas e o vento.
Recebe o prémio Stalin da Paz em 1953 e em 1965, recebe o título honoris causa da Universidade de Oxford (Inglaterra). Em outubro de 1971, recebe o Prémio Nobel da Literatura.
Durante o governo do socialista Salvador Allende, é designado embaixador em França. Doente, volta para o Chile em 1972 onde morre a 23 de setembro do ano seguinte.
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