quinta-feira, 8 de setembro de 2011

AUTOR DO MÊS

Neste Ano Internacional da Química, comemoram-se os cem anos:

-da atribuiçãodo Prémio Nobel da Química a Marie Sklodowska Curie pela descoberta dos elementos rádio e polónio e pelo estudo dos seus compostos.
-da descoberta do núcleo atómico por Ernest Rutherford.




MARIE CURIE



Aqui fica a nossa homenagem a Marie Curie, uma das mais brilhantes cientistas do século 20. Ela superou inúmeros obstáculos e preconceitos para levar adiante um trabalho que possibilitou avançarmos na compreensão da física nuclear.


Marie Curie nasceu em Varsóvia, Polónia, em 7 de Novembro de 1867.
Estudou na Sorbonne, Paris, licenciando-se em física e em matemática.

Em 1894 conheceu Pierre Curie, professor na Faculdade de Física, com quem viria a casar-se e a partilhar os seus estudos na descoberta dos elementos químicos como o rádio e o polónio e radioatividade.
Foi uma cientista que exerceu a sua actividade profissional em França e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel:

- de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e com Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade.

- de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polónio.

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi baptizado em honra do casal Curie.
Morreu em França, em 1934, de leucemia, devido à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

RENTRÉE

Enquanto o novo ano lectivo se aproxima a passos largos, deixamo-vos com este lindo poema de Fernando Pessoa.


Bom regresso, bom trabalho e muito sucesso!














Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa, de tão matinalmente original
Como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...










































































































































































































































































































































































































































sexta-feira, 29 de julho de 2011

Clube de Leitura - "ARCÁDIA ARUCITANA"

5ª Sessão (01/06/11)

Apesar da 5ª sessão do clube ter sido há quase dois meses, não queremos ir de férias sem dar conta das leituras comentadas nesse dia.

Uma vez que no início de Junho, os alunos se encontravam a braços com fichas de avaliação e trabalhos de final de ano lectivo, a afluência ao clube foi menor, pelo que registamos as opiniões literárias de apenas dois membros do Arcádia Arucitana.

Assim, o Francisco, que não teve tempo para mais leituras do que aquelas estipuladas pelas diferentes disciplinas, remeteu-nos para um poema de Carlos de Oliveira lido na aula de Português.

SALMO
A vida é
é o bago de uva
macerado
nos lagares do mundo
e aqui se diz
para proveito dos que vivem
que a dor
é vã
e o vinho
breve.
Carlos de OliveiraCarlos de Oliveira

Por sua vez, o Manuel apresentou-nos O Professor de Quéops, de Albert Salvadd.

Trata-se de um romance onde há um mercador de escravos, uma princesa escrava e duas crianças com um destino promissor.

O Manuel recomenda o livro «porque apesar de ter algumas partes mais deprimentes tem boas descrições, por exemplo, os cenários de guerra, que nos transportam para lá.»



BOAS LEITURAS!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

TEMPO DE POESIA

No âmbito do estudo do texto poético, os alunos da turma C do 7º ano, na aula de Língua Portuguesa, deram asas à sua imaginação e criaram os seus próprios poemas.
Inspiraram-se, sobretudo, em Alexandre O´Neill e em Há palavras que nos beijam.





Há palavras que magoam



Há palavras que nos magoam
Como se tivessem mãos,
Palavras tristes, falsas
Que nos deixam cheios de desilusão

Há palavras de saudade
Que nos deixam esperança
E palavras de despedida
Que nos deixam amargura

Palavras interesseiras que magoam
Quando te mentem
Palavras de morte que enganam
Quando te desiludem!
Ana Soares


Há palavras que nos magoam
Como se tivessem mãos
Palavras feias, que destoam
De imensa desilusão.

Palavras tristes que vês passar
Quando te abandonam
Palavras que deixam saudades
Quando sentes que te enganam.

De repente, muito brilhantes
Entre versos sem amor
Queridas, desconcertantes
Como a tristeza e a dor.

Palavras que nos mudam
Onde o ódio é cada vez maior
À fala dos que choram
Onde a esperança é a pior!
Mariana Miguel



Há palavras que nos magoam
Como se tivessem punhais
Palavras de ódio e de tristeza
Que nos fazem chorar por demais

Palavras frias que odeias
Quando a noite fica quente
Palavras que se entristecem
Aos muros da tua felicidade

Palavras que nos levam
Aonde a tristeza é mais forte
Ao silêncio dos abandonados
Que escolhem vida ou morte!
Miguel Camacho



Há palavras que nos magoam
Como se matassem
Pessoas que choram, mas enganam
Que ficam como se não falassem.

Palavras bonitas me contaste
Mas de uma mentira não passaste
Na noite me enfeitiçaste
Como um horrível traste

Quando fugiste
Foste uma desilusão
Pois falhaste
Há saudade no meu coração!
Inês Frasquilho Coelho




A amizade numa vida


É como o desabrochar de uma flor
O germinar de uma semente
A descoberta do amor,
Uma música que contagia a gente!

Uma amizade bem vivida
Deixa a vida em festa
A natureza colorida, o amor
As montanhas e tudo que o nela resta.

Uma amizade de valor destrói qualquer tristeza,
Embala sonhos
Abre corações tristonhos e os enfeita
A amizade verdadeira, ninguém esquece
Dura a vida inteira e jamais envelhece!
Miguel Marques
















segunda-feira, 13 de junho de 2011

LIVRO DA SEMANA


O HOMEM QUE SABIA CONTAR

Malba Tahan*


Um humilde pastor persa do séc. XIII, Beremiz Samir, exímio no exercício da arte de calcular, é o protagonista deste livro.


O enredo ambienta-se no exotismo do Médio Oriente, mesclando aspectos da cultura islâmica, da herança grega e de outras grandes culturas, e reflecte com fascinante realismo o clima filosófico, religioso e social da época.



No universo narrativo são integrados curiosos problemas e enigmas matemáticos e lógicos, aparentemente complicados mas sempre iluminados pela simplicidade dos raciócínios que lhes proporcionam solução.



* Malba Tahan é o pseudónimo de Júlio César de Mello e Souza, um professor e autor de múltiplos talentos, entre eles o de contador de histórias tradicionais, que foi acima de tudo um pedagogo visionário, preocupado em reflectir sobre os métodos de ensino. A Matemática foi o terreno por excelência que escolheu para transmitir conteúdos pedagógicos de forma lúdica e divertida.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

BIBLIOPAPER - Atribuição de Prémios

Bibliopaper


A Biblioteca Escolar procedeu à atribuição dos prémios referentes ao concurso Bibliopaper.


Os alunos contemplados pertencem às equipas classificadas em 1º lugar lugar e fazem parte das turmas 7ºA, 7ºB, 8ºA e 9ºA.


Cada um dos nove alunos recebeu um livro de aventuras oferecido pela Porto Editora.


A todos os alunos, quer os classificados na 1ªposição, quer os classificados na 2ª, foi-lhes oferecido um certificado de participação.




Parabéns a todos e boas leituras!








































































segunda-feira, 6 de junho de 2011

LIVRO DA SEMANA



TENTO NA LÍNGUA!

Grallhas que por aí grasnam...Erros que por aí grassam...

António Marques



Qualquer falante da língua materna-no caso, o Português- que quisesse fazer um teste à sua "competência linguística" como utente dessa língua poderia experimentar pôr em prática, durante uns dias, esta sugestão:


- Sempre que se encontre na situação de receptor em código linguístico- e isso acontece normalmente a toda a hora- quer a nível escrito como leitor, quer a nível oral como ouvinte, procure detectar e registar todos os "pontapés na gramática" que vai lendo e ouvindo.


Se, ao fim de cada dia, não tiver registado pelo menos meia dúzia (e é ser condescendente), então poderá concluir, seguramente, que a sua "competência linguística) não é famosa...


Convidamo-lo agora, caro possível leitor, a confrontar a sua competência linguística com os erros mais frequentes que aqui se registam e comentam. Experimente! Pode ter surpresas...