terça-feira, 3 de janeiro de 2012

AUTOR DO MÊS

JOÃO AGUIAR





João Casimiro Namorado de Aguiar nasceu em Lisboa a 28 de outubro de 1943. Foi um jornalista e escritor. Passou grande parte da sua infância na Beira, Moçambique. Em 1961 matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. A seguir, transita para Letras (curso de Filosofia) e começa também a trabalhar no Telejornal da Radiotelevisão Portuguesa.
Parte para a Bélgica em 1963, onde fará a licenciatura em Jornalismo na Universidade Livre de Bruxelas. Durante o último ano que passa na Bélgica, reparte o tempo entre Bruxelas e Amesterdão. Escreve um romance que não publicará.
No final de 1968, regressa a Portugal e, em janeiro de 1969, começa a cumprir o serviço militar entrando na Escola Prática de Infantaria, em Mafra. Parte para Luanda como oficial miliciano. Após ter passado à disponibilidade, fica a trabalhar em Angola, como jornalista, tanto na Imprensa escrita como na Rádio.
Em finais de 1974 regressa a Lisboa e parte, pouco depois, para Amesterdão, onde trabalha no Centro de Turismo de Portugal. Escreve novo romance, que também não publica.
Em 1976 regressa a Lisboa e entra na Redacção do jornal A Luta. Dois anos mais tarde parte para Toronto, onde fica seis meses. No final desse período, regressa a Lisboa e ao jornal A Luta. Nos anos seguintes, trabalha em vários jornais e revistas – Diário de Notícias, Diário Popular, revista Nova Imagem, semanário O País, revista Sábado, etc. Durante esse período, será, por cerca de seis meses, assessor de Imprensa do ministro da Qualidade de Vida, Augusto Ferreira do Amaral.
Em 1982 começa a trabalhar num romance que virá a ser A Voz dos Deuses, um dos livros mais vendidos em Portugal nos últimos anos e em 1984 inicia a sua carreira de escritor com a publicação de A Voz dos Deuses.
A partir desta data publica vários romances. Parte da sua obra está traduzida em Espanha, Itália, França, Alemanha e Bulgária. Também coordenou durante três meses a parte escrita, escrevendo guiões para o programa “Rua Sésamo”, assim como também fez argumentos para cinema, como é o caso de "Inês de Portugal".
É também autor da série juvenil O Bando dos Quatro e Sebastião e os Mundos Secretos.
Faleceu a 3 de junho de 2010 vítima de doença prolongada.




Entre as suas obras contam-se títulos como:



Uma incursão no esoterismo português (1983)
A voz dos deuses (1984)
O homem sem nome (1986)
O trono do altíssimo(1988)
O canto dos fantasmas (1990)
Os comedores de pérolas (1992)
A hora de Sertório (1994)
A encomendação das almas (1995)
Navegador solitário (1996)
Inês de Portugal (1997)
O dragão de fumo (1998)



Coleções infanto-juvenis:



O Bando dos Quatro
Sebastião e os Mundos Secretos.
A catedral verde (2000)
Diálogo das compensadas (2001)
Uma deusa na bruma (2003)
O sétimo herói (2004)
O jardim das delícias (livro) (2005)
O tigre sentado (livro) (2005, 2ª ed.)
Lapedo – uma criança no vale (2006)
O priorado do cifrão (2008)
Rio das Pérolas
Uma Deusa na Bruma
Pedro & Companhia



Outras obras:



A Orquídea Branca, libreto para a ópera com música de Jorge Salgueiro, (estreada a 27 de outubro de 2008)
· Eu vi morrer o III Reich, de Manuel Homem de Mello (Coord. e comente. de João Aguiar) (Edições Vega, Lisboa, s.d.)




quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

LIVRO DA SEMANA

Em época de Natal, propomos a leitura desta obra:




Histórias de Natal

de

Fabrice Lelarge e Anne-Marie Frisque


O lobinho dentes-afiados tinha tanta vontade de receber um presente de Natal, oferecido pelo veado-Natal, que durante um ano teve um comportamento irrepreensível.


Bem, pelo menos era o que achava...


O doutor Xarope, preocupado com a gordura do pai Natal, obrigou-o a uma dieta tão grande, que depois as renas, não o reconhecendo, se recusaram a levá-lo no trenó.


Que fez o Pai Natal para poder entregar todos os presentes?


CONCURSO CHERUB

Decorreu, ontem, terça-feira, dia treze, na nossa escola o Concurso CHERUB, promovido pela Porto Editora, em articulação com a Biblioteca Escolar.

Consistiu, numa primeira fase, na leitura da obra O recruta, da autoria de Robert Muchamore, incluído na coleção CHERUB e, numa segunda fase, na realização de uma ficha de leitura(teste de avaliação de conhecimentos) sobre a mesma.


Contámos com a presença de dez alunos:

- Sara Lemos, Carina Moita - 7º A

- Ana Catarina Pereira, Alice Garrido, Teresa Lésico - 7º C

- João Machado Coelho - 8ºB

- Manuel Barroso - 8ºC

- Ana Valente, Andreia Grilo, Rita Ramalho - 9º B


A todos os participantes foram atribuídos certificados de participação e uma caneta, da Porto Editora.

Foram ainda oferecidas uma t-shirt e uma obra da coleção acima referida aos quatro alunos primeiros classificados:

-Ana Valente

-Andreia Grilo

-João Machado Coelho

-Carina Moita


Parabéns a todos pela sua participação e empenho e continuem a ler, porque Ler engrandece a alma.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

LIVRO DA SEMANA

Às dez a porta fecha



de



Alice Vieira






Na casa da chaminé vive muita gente. A Branquinha, que em cada dia é mãe de uma pessoa diferente; a D. Joaquina, que sonha com o teatro que nunca fez; a marquesa, que se chama Amélia e se imagina ainda no tempo em que havia reis; a D. Madalena, que nunca há-de deixar de ser professora; e muitos outros-num pequeno mundo, donde ninguém pode sair depois das dez da noite. Um mundo povoado de estranhas histórias, que fazem com que o Gimbras, que vive num bairro degradado ali perto, fuja constantemente de casa para lá se esconder.







AUTOR DO MÊS

LUÍS PIÇARRA


Luís Raul Janeiro Caeiro de Aguiar Barbosa Piçarra Valterazzo y Ribadanayra nasceu em Moura a 23 de junho de 1918 e faleceu em Lisboa a 23 de setembro de 1999.
Ficou conhecido principalmente por ter sido autor do hino do Sport Lisboa e Benfica.
Enquanto frequentava o 1º ano de Arquitetura da Escola de Belas Artes de Lisboa, já sentia uma forte atração pelo canto. Começou por ter aulas com o barítono D. Fernando de Almeida e, mais tarde, com a cantora lírica Hermínia de Alagarim, estreando-se em público, num concerto na Academia dos Amadores de Música, onde cantou uma seleção de árias do “Barbeiro de Sevilha”. Embora tenha frequentado ainda durante mais dois anos as Belas Artes, acaba por se dedicar inteiramente como profissional à sua vocação.
Começa assim uma carreira que o levou às sete partes do mundo, Brasil, Argentina, Egito, Líbano, Grécia, Itália, Espanha, Suíça, França, Moçambique, África do Sul, Angola…dando centenas de concertos, passando pelo teatro (ópera e, sobretudo, dezenas de operetas e revistas), pelo cinema (como entre outros o filme Pão Nosso de Armando de Miranda), em que interpretou pela primeira vez O meu Alentejo.
Em Portugal foi atuando ao longo de toda a sua carreira pela maior parte das salas de espectáculo do país.
Gravou, por esse mundo fora, várias centenas de discos, obras de vários géneros, como, Fiandeira, Granada, Amor é Lume, (da ópera Salúquia, de João Camilo) Santa Maria dos Mares, Colorado, Pourquoi me reveiller, L´Amour est si près de la peine, Copacabana, Questa o quella, Avril au Portugal (versão francesa de Coimbra de Raúl Ferrão), Una furtiva lacrima, Aguarela do Brasil e muitos mais, sem esquecer o Ser Benfiquista.
Em 1950, em Paris atua com Edit Piaff no show ”This is Europe” e em novembro de 1950, fixa-se em Paris, onde interpreta o principal papel na opereta Colorado no teatro municipal Gaitè Lyrique.
Viveu em Luanda, onde desempenha o papel de diretor do Centro de Preparação de Artistas da Rádio e foi professor de canto teatral na Academia de Música durante alguns anos. Em 1975 regressa a Portugal. Doente, acaba por perder a voz. Entretanto ainda publica um livro de memórias e escreve e compõe uma opereta, inspirada no Mário de Silva Gayo, que nunca chega a ser posta em cena.
Em 1985, recebe a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu em 1999, em Lisboa, de cancro.

http://elfado.x-centrico.com/?cat=133

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LIVRO DA SEMANA



O Despertar da Primavera

de

Wedekind


Peça de juventude, tem a vitalidade de todas as obras novas. Wedekind escreve-a em 1890, e ela é já, como as peças do impressionismo o virão a ser depois, uma peça com tema: o despertar da sexualidade. Este tema é desenvolvido com a afirmatividade e a concisão de quem sobretudo levanta uma bandeira da liberdade. É o Homem inteiro, o Homem que as ciências e as ideologias descobrem nos finais do século, que está em causa na peça de Wedekind.

Mais do que definir um estilo, marcar um momento da história do teatro, representar um autor, O Despertar da Primavera é um vibrante processo dos direitos do homem à sexualidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

AUTOR DO MÊS





Alfred Bernhard Nobel

Nasceu a 21 de outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia. Nobel foi o inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros explosivos. Nobel ficou famoso ao criar o mais importante prémio do mundo, concedido anualmente a personalidades que tivessem contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber. Fez seus primeiros estudos em Estocolmo e na cidade russa de São Petersburgo, onde o pai, engenheiro, instalou uma fábrica de nitroglicerina. Aos 16 anos já era químico competente e falava fluentemente inglês, francês, alemão e russo, além de sueco. Completou a especialização em química, em França, e depois trabalhou nos Estados Unidos. De volta a São Petersburgo, trabalhou na fábrica do pai, onde tentou aperfeiçoar a nitroglicerina líquida, inventada em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero. Após a falência do estabelecimento do pai, em 1859, Alfred Nobel regressou à Suécia e trabalhou na fabricação de explosivos à base de nitroglicerina líquida. Um acidente com a substância provocou a morte de seu irmão mais novo, Emil. Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel continuou a pesquisar a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina, o que conseguiu ao misturá-la com um material inerte e absorvente. Pôde então aperfeiçoar a dinamite e o detonador e desenvolver um explosivo mais poderoso, a nitroglicerina gelatinizada. Nobel acumulou grande fortuna com suas patentes e com a exploração de poços petrolíferos na Rússia.
O trabalho intenso durante toda a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas que iriam contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade.
Sem filhos e abalado com a utilização de seus inventos para fins bélicos, legou os seus bens a uma fundação encarregada de premiar aqueles que se destacassem pela sua contribuição para o bem da humanidade. Assim, no seu testamento, havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia), o Prémio de Ciências Económicas em memória de Alfred Nobel. Mas de facto, esse prémio não tem ligação com Alfred Nobel, não sendo pago com o dinheiro privado da Fundação Nobel, mas com dinheiro público do banco central sueco, embora os ganhadores sejam também escolhidos pela Academia Real das Ciências da Suécia. O vencedor do Prémio Nobel recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.
Alfred Nobel morreu em San Remo, Itália, a 10 de dezembro de 1896.

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1349.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Nobel