"A literatura é a melhor prova de que a vida não chega". Fernando Pessoa
quinta-feira, 5 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
AUTOR DO MÊS
ALEXANDRE 0’NEILL
Lisboa, 19 de dezembro de 1924 - 21 de agosto de 1986.
Alexandre Manuel Vahía de Castro
O'Neill de Bulhões
foi um importante poeta do Movimento Surrealista
Português. Era descendente de irlandeses.
Autodidata, O’Neill foi um dos
fundadores do Movimento Surrealista de
Lisboa. É nesta corrente que publica a sua primeira obra, o volume de
colagens A Ampola Miraculosa, mas o grupo rapidamente se desdobra e
acaba. As influências surrealistas permanecem visíveis nas obras dele, que além
dos livros de poesia incluem prosa, discos de poesia, traduções e antologias.
Não conseguindo viver apenas da sua arte, o autor alargou a sua ação à publicidade. É da sua autoria o lema publicitário
«Há mar e mar, há ir e voltar». Foi várias vezes preso pela polícia política, a
PIDE.
Apesar de nunca ter sido um escritor
profissional, viveu sempre da sua escrita ou de trabalhos relacionados com
livros. Em 1946, tornou-se escriturário, na Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio. Permaneceu
neste emprego até 1952. A partir de 1957,
começou a escrever para os jornais, primeiro esporadicamente, depois, nas
décadas seguintes, assinando colunas regulares no Diário de Lisboa, n’ A
Capital e, nos
anos 1980, no Jornal de Letras, escrevendo indiferentemente prosa e
poesia, que reeditava mais tarde em livro, à maneira dos folhetinistas do
século XIX.]
Da sua vasta obra destaca-se:
Poesia
Edições originais
- 1948 – A
Ampola Miraculosa, Lisboa, Cadernos Surrealistas.
- 1951 – Tempo
de Fantasmas, Cadernos de Poesia, nº11.
- 1958 – No
Reino da Dinamarca, Lisboa, Guimarães.
- 1960 – Abandono
Vigiado, Lisboa, Guimarães.
- 1962 – Poemas
com Endereço, Lisboa, Moraes.
- 1965 – Feira
Cabisbaixa, Lisboa, Ulisseia.
- 1969 – De
Ombro na Ombreira, Lisboa, Dom Quixote.
- 1972 – Entre
a Cortina e a Vidraça, Lisboa, Estúdios Cor.
- 1979 – A
Saca de Orelhas, Lisboa, Sá da Costa.
- 1981 - As
Horas Já de Números Vestidas (Em Poesias Completas (1951-1981))
- 1983 - Dezanove
Poemas (Em Poesias Completas (1951-1983))
Antologias feitas na vida
- 1967 – No
Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1965), 2.ª edição, revista e
aumentada, Lisboa, Guimarães.
- 1974 – No
Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1969), 3.ª edição, revista e
aumentada, Lisboa, Guimarães.
- 1981 – Poesias
Completas (1951-1981), Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda,
1982.
- 1983 – Poesias
Completas (1951-1983), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa,
Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1984.
- 1986 – O
Princípio de Utopia, O Princípio de Realidade seguidos de Ana Brites,
Balada tão ao Gosto Popular Português & Vários Outros Poemas,
Lisboa, Moraes.
Antologias póstumas
- 2000 – Poesias
Completas, com inclusão de dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.
- 2005 – Anos
1970. Poemas Dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.
Prosa
- 1970 - As Andorinhas não Têm Restaurante, Lisboa, Dom Quixote.
- 1980 - Uma
Coisa em Forma de Assim, 2ª edição, revista e aumentada, Lisboa,
Presença.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
EXPOSIÇÃO ITINERANTE SANTILLANA - ESM
EXPOSIÇÃO ITINERANTE
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOURA - MAIO 2014
A exposição " Livros que fizeram História" - está exposta no corredor de acesso à BE.
Trata-se de um conjunto de 14 painéis com
informação sobre algumas obras que fizeram história, acompanhados por um guião de exploração pedagógica, que se encontra disponível em suporte papel na BE.
A Exposição Itinerante Santillana é da autoria
de Maria José Marques e foi exibida pela primeira vez na Universidade de Verão
Santillana, nos dias 9, 10 e 11 de julho de 2012.
Desde o início que foi intenção pensar nesta
exposição com o potencial de se vir a constituir como recurso educativo a
disponibilizar às escolas, no continente.
A autora selecionou 12 obras a respeito da qual
apresentou um conjunto de informação que visa dar a conhecer aquele que terá
sido o seu maior contributo, a par da explicitação de alguns factos históricos
que poderão ajudar a compreender a época em que o mesmo surgiu, ou que foram
influenciados pelo conteúdo do livro e/ou pensamento do seu autor.
A cada
livro corresponde um painel e estes estão organizados de forma cronológica,
suportados por um designgráfico que reforça essa sequencialidade
temporal.
Todavia, cada painel "vive" também
independente dos demais, podendo os organizadores da exposição nas escolas fazerem várias opções de montagem e exploração, em função de objetivos próprios
e específicos.
O guião é um documento em aberto que poderá
vir a ser melhorado com sugestões de professores que utilizem a exposição,
nomeadamente, com propostas de atividades de exploração pedagógica com os seus
alunos.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
AUTOR DO MÊS
GABRIEL GARCÍA
MÁRQUEZ
Nasceu em Aracataca (Colômbia) a 6 de março de 1927 e faleceu na Cidade do México (México) em 17 de abril de 2014.
Foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano.
Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.
Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.
Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto da sua obra,
que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão.
Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana.
Viajou muito pela Europa e viveu até à morte no México.
Era
pai do cineasta Rodrigo García.
Obras
- O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca) (1955)
- Maria dos prazeres
- Relato de um náufrago
- A sesta de terça-feira
- Ninguém escreve ao coronel (1961)
- Os funerais da mamãe grande
- Má hora: o veneno da madrugada
- Cem anos de solidão (1967)
- A última viagem do navio fantasma
- Entre amigos
- A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
- Um senhor muito velho com umas asas enormes
- Olhos de cão azul
- O outono do Patriarca
- Como contar um conto (1947-1972)
- Crónica de uma morte anunciada (1981)
- Textos do caribe
- Cheiro de goiaba
- O verão feliz da senhora
Forbes
- O Amor nos tempos do cólera (1985)
- A aventura de Miguel Littín
Clandestino no Chile
- O general no seu labirinto
- Doze contos peregrinos (1992)
- Do amor e outros demónios (1994)
- Notícia de um sequestro
- Obra periodística 1: Textos Andinos
- Obra periodística 3: Da Europa e América
- Viver para contar
- Memória de minhas putas tristes
- Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984
Prémios e Condecorações
- Prémio de Novela ESSO por "má hora: o veneno
da madrugada" (1961)
- Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova
Iorque (1971)
- Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
- Condecoração Águila Azteca no México (1982)
- Nobel de Literatura (1982)
- Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
- Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em
Bogotá (1993)
- Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)
in http://pt.wikipedia.org
quarta-feira, 23 de abril de 2014
DIA MUNDIAL DO LIVRO
DIA MUNDIAL DO LIVRO
Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra.
James Lowell
O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (também chamado de Dia Mundial do Livro) é um evento comemorado todos os anos no dia 23 de abril, e organizado pela UNESCO para promover o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos de autor.
O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de outubro e 16 de novembro de 1995 .
A data de 23 de Abril foi escolhida porque nesta data do ano de 1616 morreram, entre outros escritores famosos, Miguel de Cervantes e William Shakespeare.
terça-feira, 22 de abril de 2014
TESTEMUNHOS DE LEITORES
TESTEMUNHOS DE LEITORES
A leitura é algo que se cultiva ao longo da vida.
Os pais, os professores, os intelectuais semeiam esta prática nos mais pequenos
na tentativa de que estes lhe tomem o gosto e nunca mais parem. No entanto, há
solos mais sensíveis às letras do que outros.
Penso que o principal motivo das pessoas não
gostarem de ler é não encontrarem livros que as cativem. Muitas vezes
escolhem-nos pela capa, ou pelo autor que o vizinho recomendou, ou simplesmente
compram-nos para ocupar aquele vazio na estante da sala. Sugiro que se
entreguem ao mundo da leitura por vontade própria, pois a viagem irá deslumbrar
qualquer um que se atreva a embarca nela. A recompensa será enorme, tanto a
nível cultural como emocional.
Cada livro é um mundo. Quem quiser poderá comprovar
que nenhuma história termina na última página, mas sim no coração de cada
leitor. Através das palavras é possível viver coisas que na realidade seriam
impossíveis, podendo assim tirar ensinamentos profundos sobre o sentido da vida.
Recomendo a todos a prática da leitura, pois é-lhes
garantido um enriquecimento cultural e espiritual extraordinário que está ao
alcance de um simples livro.
Alexandra Rico, 11º C
Existem dezenas de
explicações para a importância da leitura, cada pessoa diz coisas diferentes.
Para uns, ler é adquirir conhecimentos, é
fazer viagens, conhecer novos mundos ou explorar os sentimentos. Para mim, é
refletir…
A leitura é, para mim, uma
oportunidade para pensar e sonhar, claro que também gosto do conteúdo de um
livro, das suas personagens, da maneira como foi redigido, enfim, da sua
essência. Mas é na capacidade que dado livro tem de me absorver, obrigando-me a
pensar, que eu encontro a importância da leitura. Por vezes, encontro-me de
livro na mão completamente absorta do mundo…, apenas a pensar no que li e como
isso me afeta e como muda a minha visão sobre os eventos e fenómenos do
quotidiano. E, é nisso que reside, para mim, a importância da leitura.
Ao ler, estamos a
cultivar-nos, a adquirir conhecimentos, a aprender a aceitar pontos de vista
diferentes, a fazer viagens... Mas, mais importante, meditamos sobre a matéria
do ser e, isso, é deveras importante!
Katnip,11º
C
Ler é o melhor remédio
Mas afinal o que é ler? Alguns dizem
que é perder tempo, outros que é aprender. Afinal se contas, quem nunca foi
influenciado pela leitura?
Nos dias que correm, ler é cada vez
mais essencial. Ler é uma fonte incrível de cultura, ler é conhecer o
desconhecido, é como andar descalço em território proibido.Ler é viajar sem
bilhete de regresso e, por vezes, é como um último remo na tempestade da mudança.
E quem não lê? Não se compadece do
que não conhece. Vive num túmulto em busca da chave perdida que abra os portões
da salvação. Aquele que não lê: não vê, não sente, não cheira, ouve ou
saboreia…
Porque as letras nos conduzem à
realidade, à verdade, num meio de mentiras, à afirmação num meio de negação!
Em suma, ler é somente uma linha que
separa o ser do não ser.
Ana Barão, 11º C
«O
que é a leitura para ti?»; «Porque é que gostas de ler?»
Estes
são dois exemplos de perguntas que frequentemente me são dirigidas pelos
demais. Nunca parei muito para pensar no assunto. Nunca tive a necessidade de
me debruçar sobre mim mesma e pensar no motivo pelo qual dedico tanto do meu
tempo aos livros. Contudo, agora surgiu-me o desafio de escrever sobre o assunto,
e a literatura tem destas coisas, faz com que tenhamos que fazer uma
introspeção e buscar em nós respostas a perguntas nunca antes pensadas.
Se
me perguntarem qual foi o primeiro livro que li, não saberei dizer qual foi,
nem sei se a história contada era interessante, mas inevitável será dizer que a
experiência foi tão boa que voltei a reproduzi-la vezes e vezes sem conta até
aos dias de hoje. Sempre que ouço alguém falar dos motivos que a levam a ler, a
pessoa em questão refere-se ao facto de poder entrar num mundo só dela, de
poder entrar em contacto com outras mentalidades. A tudo isto eu acrescento:
através da leitura criamos a nossa própria liberdade. Independentemente do
autor que escolhemos, este vai ensinar-nos algo, e os nossos sonhos são construídos
com tudo aquilo que já sabemos e com todas as possibilidades que nos são
mostradas, com a ajuda daquele mundo em que nós entramos sempre que lemos um
livro, aprendemos a compreender o nosso e a ver a sua complexidade. Ao entrarmos
nesse mundo inteiramente nosso, vemo-nos a nós próprios, avaliamos os nossos
atos e passamos a tentar compreender o nosso verdadeiro «eu».
Isto
é a leitura para mim. Com o tempo, ganhamos confiança e até nós passamos a
escrever e a criar, prosas e poesias, mesmo que de forma tímida e resguardada.
Sara
Falcato, 10º C
Nos dias que correm, o ato de ler de um livro está
a cair em desuso, por assim dizer, isto em parte porque vivemos numa sociedade
em que cada vez se dá menos importância ao que é palpável. É certo que muitas
pessoas não estão à altura do desafio que é ler…sim, porque ler não é apenas olhar para um livro, ver as
palavras e passar a folha, é, sim, compreender o que está para além dessas
palavras, que mensagem nos transmitem, qual o seu conteúdo.
Por isso, é muito importante que se fomente a leitura, mas uma leitura consciente, pois os benefícios são imensos, uma riqueza que ocupa o lugar onde reina a pobreza que é a ignorância.
Por isso, é muito importante que se fomente a leitura, mas uma leitura consciente, pois os benefícios são imensos, uma riqueza que ocupa o lugar onde reina a pobreza que é a ignorância.
Manuel Barroso, 10º C
Ler é importante porque nos traz diversos
benefícios.
Ao
ler, enriquecemos o léxico, o que nos permite ter uma maior capacidade de
comunicação, expandimos os nossos horizontes e alargamos o nosso conhecimento e
a nossa cultura.
A
leitura permite-nos conhecer outros mundos, outras ideias.
Há autores
que, com as suas histórias e o modo como as transmitem, nos conseguem
transportar para a mesma, fazendo com que, a partir do conforto do local onde
estamos, vivamos intensamente aventuras, romances, tragédias, e muito mais,
como se fizéssemos parte do elenco da história. Deste modo, desenvolve-se a
imaginação e a criatividade.
Os livros
contribuem para melhorar a nossa maneira de ser, o modo de pensar sobre um
determinado assunto e até sobre a nossa vida.
Ao
participar em atividades como o Concurso Nacional de Leitura, desenvolvemos o nosso
espírito crítico e saímos da nossa zona de conforto, pois, por vezes, temos de
ler obras que provavelmente não iríamos ler por não nos cativarem, ou até mesmo
por não apreciarmos o autor.
Sara
Baleizão, 11ºB
Ler é crescer, ler é viver!
Ler é viajar num mundo completamente diferente do que
esperamos. Saber ler não é só saber juntar as letras e construir uma palavrar,
saber ler é construir essa palavra na nossa vida.
Muitos dizem que ler é chato. Mas já experimentaram
verdadeiramente o prazer da leitura? A reflexão que fazemos quando lemos a última
linha de um livro? E o que aprendemos e aplicamos na nossa vida com os
ensinamentos que cada história nos oferece? Talvez não!
A leitura é especial porquê? -perguntam vocês. Porque
nela encontramos a alegria e a tristeza, os caminhos certos e errados,
aprendemos a encontrar a verdade no meio de uma mentira e também compreendemos,
toleramos e respeitamos mais o próximo. Ler é crescer, ler é viver!
Orgulho-me em poder
ler
Assim ninguém
me vai enganar
Aquele que não
sabe ler
É cego, surdo e
não pode sonhar!
Inês Cardoso, 10ºC
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