quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Concurso Nacional de Leitura

À semelhança de anos anteriores, a Escola Secundária de Moura Participa no Concurso Nacional de Leitura, promovido pelo PNL.
Neste momento, estão a decorrer as inscrições para a 1ª Fase - Nível de Escola.

Participa! Aguardamos a tua inscrição

Concurso CHERUB




O concurso CHERUB, promovido pela Porto Editora em articulação com a BE da Escola Secundária de Moura, realiza-se no dia 10 de dezembro, pelas 14.30 horas, na Biblioteca.
Este ano, a obra selecionada para o efeito é O Recruta

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Autor do mês de novembro de 2014

Almeida Garrett
João Leitão da Silva nasceu a 4 de fevereiro de 1799, na antiga Rua do Calvário, n.ºs 18, 19 e 20 (atual Rua Dr. Barbosa de Castro, n.ºs 37, 39 e 41), na freguesia da Vitória, no Porto, filho segundo de António Bernardo da Silva, selador-mor da Alfândega do Porto, e de Ana Augusta d'Almeida Leitão. Passou a sua infância, altura em que alterou o seu nome para João Baptista da Silva Leitão, acrescentando o sobrenome Baptista do padrinho e trocando a ordem dos seus apelidos, na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão. Mais tarde, viria a escrever a este propósito: "Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia". No período de sua adolescência foi viver para os Açores, na ilha Terceira, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e onde era instruído pelo tio, D. Alexandre, bispo de Angra. De seguida, em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em 1818 adoptou em definitivo os apelidos Almeida Garrett (Garrett seria o apelido da sua avó paterna, que tinha vindo para Portugal no séquito de uma princesa), pelos quais ficou para sempre conhecido, passando a assinar-se João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett. Em 1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que fez com que fosse processado por ser considerado materialista, ateu e imoral, tendo sido absolvido. Da sua vastíssima obra, que compreende poesia, romances, cancioneiros, contos, artigos, ensaios, biografias, cartas, ensaios, discursos e folhetos, podemos destacar: • 1819 Lucrécia • 1820 Mérope (não chegou a ser representada) • 1821 O Retrato de Vénus; Catão (representado a 29 de setembro, no Teatro do Bairro Alto, a S. Roque); • 1822 O Toucador • 1825 Camões • 1826 Dona Branca • 1828 Adozinda • 1829 Lírica de João Mínimo; Da Educação (ensaio) • 1830 Portugal na Balança da Europa (ensaio) • 1838 Um Auto de Gil Vicente (representado no teatro Nacional da rua dos Condes) • 1841 O Alfageme de Santarém (1842 segundo algumas fontes; representado no teatro Nacional da rua dos Condes) • 1843 Romanceiro e Cancioneiro Geral - tomo 1; Frei Luís de Sousa (representado no teatro particular da Quinta do Pinheiro) • 1845 O Arco de Sant'Ana - tomo 1; Flores sem fruto • 1846 Viagens na minha terra; D. Filipa de Vilhena (inclui Falar Verdade a Mentir e Tio Simplício; representada no teatro da rua do Salitre, por alunos do Conservatório Dramático) • 1848 As profecias do Bandarra; Um Noivado no Dafundo; A sobrinha do Marquês • 1849 Memória Histórica de J. Xavier Mouzinho da Silveira • 1850 O Arco de Sant'Ana - tomo 2; • 1851 Romanceiro e Cancioneiro Geral - tomos 2 e 3 • 1853 Folhas Caídas • 1871 Discursos Parlamentares e Memórias Biográficas (antologia póstuma) in http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_Garrett

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Mês Internacional da Biblioteca Escolar

Em todo o mundo durante o mês de outubro comemora-se o mês da Biblioteca Escolar. Este ano o tema aglutinador proposto pela International Association of School Librarianship (IASL) é - A tua Biblioteca Escolar um mapa de ideias. A nossa BE convidou a aluna Alexandra Limpo do 10ªB para fazer o cartaz alusivo ao tema.

domingo, 1 de junho de 2014

AUTOR DO MÊS

ALEXANDRE 0’NEILL




Lisboa, 19 de dezembro de 1924 - 21 de agosto de 1986.


Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões foi um importante poeta do Movimento Surrealista Português. Era descendente de irlandeses.

Autodidata, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa. É nesta corrente que publica a sua primeira obra, o volume de colagens A Ampola Miraculosa, mas o grupo rapidamente se desdobra e acaba. As influências surrealistas permanecem visíveis nas obras dele, que além dos livros de poesia incluem prosa, discos de poesia, traduções e antologias. Não conseguindo viver apenas da sua arte, o autor alargou a sua ação à publicidade. É da sua autoria o lema publicitário «Há mar e mar, há ir e voltar». Foi várias vezes preso pela polícia política, a PIDE.

Apesar de nunca ter sido um escritor profissional, viveu sempre da sua escrita ou de trabalhos relacionados com livros. Em 1946, tornou-se escriturário, na Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio. Permaneceu neste emprego até 1952. A partir de 1957, começou a escrever para os jornais, primeiro esporadicamente, depois, nas décadas seguintes, assinando colunas regulares no Diário de Lisboa, n’ A Capital e, nos anos 1980, no Jornal de Letras, escrevendo indiferentemente prosa e poesia, que reeditava mais tarde em livro, à maneira dos folhetinistas do século XIX.]


Da sua vasta obra destaca-se:

Poesia

Edições originais
  • 1948 – A Ampola Miraculosa, Lisboa, Cadernos Surrealistas.
  • 1951 – Tempo de Fantasmas, Cadernos de Poesia, nº11.
  • 1958 – No Reino da Dinamarca, Lisboa, Guimarães.
  • 1960 – Abandono Vigiado, Lisboa, Guimarães.
  • 1962 – Poemas com Endereço, Lisboa, Moraes.
  • 1965 – Feira Cabisbaixa, Lisboa, Ulisseia.
  • 1969 – De Ombro na Ombreira, Lisboa, Dom Quixote.
  • 1972 – Entre a Cortina e a Vidraça, Lisboa, Estúdios Cor.
  • 1979 – A Saca de Orelhas, Lisboa, Sá da Costa.
  • 1981 - As Horas Já de Números Vestidas (Em Poesias Completas (1951-1981))
  • 1983 - Dezanove Poemas (Em Poesias Completas (1951-1983))
Antologias feitas na vida
  • 1967 – No Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1965), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Guimarães.
  • 1974 – No Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1969), 3.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Guimarães.
  • 1981 – Poesias Completas (1951-1981), Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1982.
  • 1983 – Poesias Completas (1951-1983), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1984.
  • 1986 – O Princípio de Utopia, O Princípio de Realidade seguidos de Ana Brites, Balada tão ao Gosto Popular Português & Vários Outros Poemas, Lisboa, Moraes.

Antologias póstumas
  • 2000 – Poesias Completas, com inclusão de dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.
  • 2005 – Anos 1970. Poemas Dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.

Prosa
  • 1970 - As Andorinhas não Têm Restaurante, Lisboa, Dom Quixote.
  • 1980 - Uma Coisa em Forma de Assim, 2ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Presença.