sábado, 1 de outubro de 2011

AUTOR DO MÊS




Manuel José de Arriaga Brum da Silveira nasceu na cidade da Horta em 8 de julho de 1840.

Foi durante o período em que estudava na Universidade de Coimbra para se "formar em leis", no contato com outros estudantes e professores e na leitura de outras formas de pensamento, que aderiu ao ideário republicano. Em 1876 fez parte do grupo que estudou o plano de reforma da instrução secundária. Foi membro do Diretório do Partido Republicano depois de 31 de Dezembro de 1891.

Em 1882 foi deputado da minoria republicana. A par da sua atividade profissional, Arriaga foi fazendo o seu percurso político sem ódios nem exageros, o que, desde logo, lhe granjeou simpatia por parte dos seus correligionários e do povo. Era um orador admirado. Fez comícios ainda durante a monarquia, pugnando por uma sociedade mais justa, com menos privilégios e mais acesso ao ensino. Mais tarde, o Governo Provisório nomeou-o Procurador-Geral da República.
Em agosto de 1911, já com 71 anos, Manuel de Arriaga é eleito Presidente da República.

O mandato de Manuel de Arriaga desenrola-se num período agitado. Os governos sucedem-se por escassos meses. Oito mudanças na presidência do Governo, desordens nas ruas, reacções violentas contra a Igreja e movimentos de monárquicos. Por fim, Manuel de Arriaga convida o Dr. António José de Almeida para chefiar o governo, mas perante a recusa deste, opta então por Afonso Costa que até 1917, foi o político mais influente da vida portuguesa. Afonso Costa consegue reduzir o défice, mas a instabilidade e a luta entre os Partidos é constante, agora agravada com a tensão internacional de 1914, que iria desembocar na Primeira Grande Guerra. No início desta, há forte pressão sobre as colónias portuguesas de África sendo a jovem república portuguesa confrontada com demasiados problemas. Tentando evitar o pior, Manuel de Arriaga escreve aos três líderes dos partidos (Camacho, Afonso Costa e António José de Almeida) para se entenderem, para que se consiga formar um "ministério extrapartidário", mas Afonso Costa reagiu mal. O Presidente da República aconselha então a demissão do Governo presidido por Vítor Hugo de Azevedo e, para acalmar o exército, toma uma atitude, de que mais tarde se vai arrepender, ao chamar ao governo o general Pimenta de Castro, que já fora Ministro da Guerra no tempo do governo chefiado por João Chagas. Arriaga conhecia-o e confiava nele. Joaquim Pereira Pimenta de Castro escolhe para os ministérios sete militares, não permite a reabertura do Parlamento, amnistia os monárquicos condenados, altera a lei eleitoral e vai governar como ditador.
Os parlamentares, reunidos secretamente a 4 de maio, no Palácio da Mitra, declaram Arriaga e Pimenta de Castro fora da lei e os seus atos nulos. A 14 de maio de 1915 há uma revolta contra Pimenta de Castro, desencadeada pelo Partido Democrático, que conta com o apoio da Marinha e começa uma autêntica guerra civil. Perante isto, o bondoso e pacifista Manuel de Arriaga só pode tomar uma atitude: abandonar o cargo, o que faz a 26 de maio. Escreve uma carta aos seus ministros e outra ao Congresso, saindo da presidência sem honra nem glória, passando rapidamente a ser considerado um "criminoso político”.
Em 1916 publicou, um livro intitulado Na Primeira Presidência da República Portuguesa, um verdadeiro testamento da sua acção política.
Morreu em Lisboa a 5 de março de 1917, dois anos depois de ter abandonado a Presidência da República.




DIA DO DIPLOMA

-Decorreu ontem, dia 30 de setembro, na nossa escola, a cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos de mérito (aos que continuam connosco o seu percurso e àqueles que terminaram o 12º ano).
A todos os contemplados, os nossos parabéns e que o futuro vos continue a sorrir!



Sara Semião - Melhor aluna 12º Ano




As atividades de animação (pequeno sketch e momento musical) estiveram a cargo do núcleo Amigos da Biblioteca, a quem agradecemos pela disponibilidade e empenho demonstrados.









































quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO

No DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO, a biblioteca escolar e o JES desenvolveram uma atividade na biblioteca, a qual consistiu numa instalação, visionamento de um filme, realização de pequenos trabalhos/produção de texto e distribuição de marcadores de livros sobre o tema em comemoração.


Esta atividade realizou-se em articulação com as disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia e Francês de 9º e 11º anos.




Alimentos Nocivos








Alimentos Saudáveis









Agradecemos a todos os participantes, professores e alunos.

Aqui deixamos alguns dos textos produzidos:

-Para mim, o desporto é o hábito mais saudável para o coração. - Alice Tomé, 9ºA


-Eu gosto tanto de tortas de Azeitão, mas isso faz mal ao coração. - Samuel, 9º A

O coração faz-te viver
Se ele pára, vais morrer
Come o que te faz bem
O que faz mal não convém! - Manuel Matos, 9º B

Comida saudável vou comer
E exercício físico fazer
Para doenças no coração
Não ter! - Andreia Grilo, 9º B

- O coração é um órgão muito importante do nosso corpo, que nós devemos cuidar muito bem, com alimentação saudável e exercício físico. - Vera Branco, 9º A

Para mim, hábitos prejudiciais para o coração, são:
- Comer fast food com muita regularidade;

- Ter uma vida sedentária;
- Abusar de gorduras, açúcar e sal. - Margarida Guerreiro, 9º B

Alimentos a consumir para ter um bom coração:
- Muita água;
-Legumes;
-Frutas. - Eduardo Lemos, 9º B

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO




Hoje, dia 29 de setembro, comemora-se o DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO.


Visita a nossa biblioteca, onde encontrarás uma pequena exposição(instalação) alusiva ao tema. Nela, poderás identificar hábitos bons e maus para este órgão vital do nosso corpo.


Não te esqueças que para teres um bom coração, trata bem dele, faz uma alimentação saudável e pratica exercício físico!


Aqui deixamos um vídeo sobre como bem tratar o coração.
http://youtu.be/-TdEkpb7Xfc

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DIA DO DIPLOMA

No próximo dia 30 de setembro pelas 12h terá lugar a cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos de mérito e aos alunos que terminaram o 12º ano de escolaridade em 2010/2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

LIVRO DA SEMANA



Ninguém perguntou por mim

António Mota


A vida em Montepó continua a decorrer ao ritmo das estações do ano.

Os gémeos já cresceram e são rapazinhos traquinas, com comportamentos próprios da idade.

Abílio e Ana Teresa sonham com um futuro diferente .

Descobrem rapidamente que a vida nem sempre é fácil... Mas, embora haja decisões difíceis de tomar, todos os sonhos continuam a ser possíveis.

Abílio aprende também que o conhecimento é a melhor ferramenta que podemos arranjar para sairmos airosamente da mediocridade.


Uma história comovente, repleta de sonho e esperança.