4ª Sessão (18/ 05)
Na 4ª sessão do Arcádia Arucitana, o Francisco retomou um título da 2ª sessão – Caim, de José Saramago, cuja leitura entretanto terminara, observando que a manipulação do tempo narrativa (a confluência num tempo presente do passado e do futuro) e o alargamento da nossa cultura mitológica e religiosa são os motivos principais pelos quais recomenda este romance. “Para além disso, esta obra de Saramago nem é das mais difíceis de ler, e considero que a polémica em torno do livro foi exagerada, pois apesar da crítica ao catolicismo, não deixa de ser um bom exercício de ficção.”
O Vitor trouxe para a mesa duas obras: Pensamento Judaíco (André Chouraqui) , obra adquirida na Feira do Livro Usado, e Os Ditadores (Richard Overy).
Na primeira, explica-se a passagem do politeísmo ao monoteísmo e, na segunda, o autor centra a sua pesquisa nas figuras de Hitler e Staline, estabelecendo diferenças e semelhanças entre eles. A conversa fluiu facilmente e recordaram-se outros nomes, havendo ainda espaço para a intertextualidade - foi citado um verso de Ary dos Santos , a partir da sua composição ‘A Condição Humana’ , com que o Vítor finalizou a sua intervenção:
“A guerra resulta de uma coisa – a incompreensão.”
O Manuel ‘convidou’ a Rainha Noor para o debate sobre livros e leituras, ou seja, propôs a leitura da sua autobiografia no título Memórias de uma Vida Inesperada – Rainha Noor. A obra foi adquirida na última edição da Feira do Livro de Moura , e embora permita ao leitor comum ter uma ideia do que foi/ é a vida de uma rainha no Médio Oriente, não é muito interessante «pelo facto de ter nomes estranhos que dificultam a leitura e a identificação imediata de quem é quem
».PRÓXIMO ENCONTRO: 01/06 (14.30 - 15.30)
APARECE!