quinta-feira, 2 de maio de 2013

LIVRO DA SEMANA


Esta semana sugerimos a leitura de Um Livro para todos os dias, da autoria de Isabel Minhós Martins e ilustração de Bernardo Carvalho. Uma obra onde poderá encontrar dias para todos os gostos e ser transportado para as memórias dos seus próprios dias.



HIMNO DE LA ALEGRIA

A ALEGRIA também se celebra em Espanhol.
Deixamo-vos o himno de la alegria e um lindo poema.






La alegría de un nuevo futuro

Desde el fondo de mi alma
Saldré para cambiar.
como el ave con sus alas
comienza ya a volar,
saliendo de su nido
para algun camino tomar,
liberándome del miedo
de volver a fracasar.

Y si las lágrimas volvieran a brotar,
pensaré que solo limpian
las tristezas de mi alma,
que ya no quiero recordar.

Y miro hacia al futuro
y no me dejo desgarrar
por la tristeza de un pasado
que en muchas ocasiones
me quiso eliminar.

Es hoy que yo te digo,
«no hay reproches ni castigos,
solo un nuevo caminar».
                                                  Autor desconhecido


AUTOR DO MÊS

Neste mês dedicado à ALEGRIA, homenageamos:


Ludwig van Beethoven

       

      Nasceu a 16 de dezembro de 1770, em Bona, Alemanha. Morreu de pneumonia a 26 de março de 1827, com 57 anos de idade.
     É o génio musical revolucionário entre o Classicismo e o Romantismo. Criou um universo musical inconcebível até então, sobretudo com as suas novas sinfonias, mas também com concertos, música para piano e de câmara.
     Surgiram os primeiros sintomas da sua doença - a surdez, em 1796, quando estava de volta de uma série de concertos. Escondeu o problema de todos. Só dez anos depois, em 1806, é que revelou o problema, numa frase anotada nos esboços do Quarteto nº. 9: "Não guardes mais o segredo de tua surdez, nem mesmo na tua arte!".
     Condições de vida adversa (progressiva surdez, pobreza permanente, depressões, alcoolismo) e o compromisso com as ideias humanitários da Revolução Francesa, converteram-no no protótipo do génio e num titã da música.

«O meu reino está no ar, como o vento, assim se agitam as notas, assim se agita muitas vezes a minha alma».
                                                     Ludwig van Beethoven
















Composta entre os anos de 1818-24, a “Nona” foi mostrada pela primeira vez ao público no mesmo ano da sua conclusão. Uma vez assimilado o impacto inicial, esta obra foi aos poucos ganhando projeção na Europa e no Novo Mundo, tornando-se ao longo do século XX  obra obrigatória no repertório de qualquer grupo que se pretenda intitular como “orquestra sinfónica”.



 Hino da alegria

segunda-feira, 29 de abril de 2013

POEMA DA SEMANA



Esta semana deixamo-vos com estas inspiradoras palavras da poetisa Cecília Meireles. 


Poesia de Cecília Meireles

Pus-me a cantar minha pena com uma palavra tão doce, de maneira tão serena, que até Deus pensou que fosse felicidade - e não pena.
Anjos de lira dourada debruçaram-se da altura.
Não houve, no chão, criatura de que eu não fosse invejada, pela minha voz tão pura.
Acordei a quem dormia, fiz suspirarem defuntos.
Um arco-íris de alegria da minha boca se ergue apondo o sonho e a vida juntos.
O mistério do meu canto, Deus não soube, tu não viste.
Prodígio imenso do pranto: - todos perdidos de encanto, só eu morrendo de triste!
Por assim tão docemente meu mal transformar em verso, oxalá Deus não o ausente, para trazer o Universo de pólo a pólo contente!



quarta-feira, 24 de abril de 2013

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA - FASE DISTRITAL

Concurso Nacional de Leitura










Decorreram, em Cuba, no dia 19 de abril, sexta-feira, as provas da 2ª fase (distrital) do Concurso Nacional de Leitura - 2012/2013.
A iniciativa, que tem como propósito fundamental estimular a leitura e desenvolver competências de expressão escrita e oral junto dos alunos, contou com a participação de 31 alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e 12 alunos do Ensino Secundário, oriundos de 12 escolas do distrito, que se fizeram representar por 23 professores.
A prova oral foi dirigida por Jorge Serafim. 



Do júri faziam parte a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Cuba, Maria Teresa Calado, a professora- escritora Ana Paula Figueira e o jornalista Pedro Sousa Tavares, co-autor da obra, a concurso, Os ciganos. 












Os alunos apurados na 1ª fase (nível de escola) da Escola Secundária de Moura (Alex Seixas, Inês Cardoso e Tiago Barradas - 3ºciclo) e (Inês Limpo, Miguel Valente e Rita Ramalho - ensino secundário) fizeram-se acompanhar pelas professoras Lucília Picareta e Maria da Luz Rosinha.
Enquanto os alunos resolviam a prova escrita, os acompanhantes visitaram o Centro Cristóvão Colon. Posteriormente, todos visitaram a Igreja Matriz da vila.
Apesar de nenhum dos nossos alunos ter sido selecionado para a fase final (nacional), todos tiveram um ótimo desempenho, estando a escola orgulhosa da sua participação.

Muitos parabéns a todos e continuação de BOAS LEITURAS! 












Agradecemos também a colaboração da Câmara Municipal de Moura na cedência do transporte.

ALUNOS APURADOS - FASE FINAL



3º Ciclo: 
José PalmaEscola Básica e Secundária de São Sebastião de Mértola.

Ensino Secundário:
Cláudia Sintra Escola Secundária D. Manuel I de Beja.

Obras de Leitura Obrigatória
3º ciclo


Ensino Secundário


terça-feira, 23 de abril de 2013

DIA MUNDIAL DO LIVRO


Hoje celebra-se o Dia Mundial do Livro e como não poderia deixar de ser prestamos um tributo a estes verdadeiros mundos de sonhos, fantasias e imaginação, com um poema de José Jorge Letria. Porque a leitura é o verdadeiro alimento da alma! Boas leituras!



Os livros


Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos 
nas páginas das suas mãos.

"Pela casa fora", José Jorge Letria

POESIA DA SEMANA

Continuamos em FELICIDADE, com mais uma poesia de Fernando Pessoa.





Feliz Dia para Quem É

Feliz dia para quem é
O igual do dia,
E no exterior azul que vê
Simples confia!

Azul do céu faz pena a quem
Não pode ser
Na alma um azul do céu também
Com que viver

Ah, e se o verde com que estão
Os montes quedos
Pudesse haver no coração
E em seus segredos!

Mas vejo quem devia estar
igual do dia
Insciente e sem querer passar.
Ah, a ironia

De só sentir a terra e o céu
Tão belo ser
Quem de si sente que perdeu
A alma p´ra os ter!

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"