"A literatura é a melhor prova de que a vida não chega". Fernando Pessoa
terça-feira, 13 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
AMAR É CUIDAR
O
abandono de animais em Portugal
Em Portugal, todos os dias
aumenta o abandono dos animais. Um ato que muitas pessoas acham normal, mas é
quase ou tão cruel como abandonar uma criança. Felizmente, também, ainda há
pessoas que não o fazem e têm os teus animais bem tratados.
Normalmente, o que leva ao
abandono dos animais é o facto de não se ter possibilidades de os manter ou
muitas vezes querer um animal apenas por capricho, e com o passar do tempo aborrecer-se dele. Outras vezes, porque a dona engravida e pensa que
é prejudicial ao bebé. Também as férias levam ao abandono (ou por não os
querer levar ou por não poder).
Era bom que estas pessoas
percebessem que há outras soluções sem ser o abandono dos animais, como por
exemplo, deixá-los em centros próprios.
O problema é que as pessoas
têm mais tendência a procurar o caminho mais fácil, colocando-os em
perigo.
Inês
Pica 9ºB , nº 15
REFLETINDO, ESCREVENDO e ... PARTILHANDO
O mundo em que vivemos está repleto
de defeitos e qualidades.
Somos bastante egoístas, invejosos e
falsos uns com os outros. Há muito ódio nas nossas palavras e crueldade nas
nossas ações. O racismo está cada vez mais presente nesta sociedade. A agressividade
é comum naqueles que sofrem de bullying.
Existem pessoas tão gananciosas que pisam tudo e todos para conseguir o que
querem.
Mas a sociedade atual, tal como tudo
na vida, também tem os seus aspetos positivos: a amizade verdadeira, a solidariedade
e a capacidade de fazer a diferença no dia de alguém só com um simples sorriso.
A sinceridade e a honestidade são das maiores qualidades do ser humano e é
graças a elas que há cumplicidade entre os amigos. O altruísmo é raro de se
encontrar mas é tão fácil dar ao outro… Um pequeno gesto de bondade é uma das
coisas mais bonitas e emocionantes. A lealdade aos nossos princípios é uma das
vantagens de que usufruiremos, se no mundo houver mais amor e paz e menos ódio
e guerras.
Em suma, ninguém é perfeito mas quem
realmente nos ama, aceita as nossas imperfeições e ajuda-nos a tornarmo-nos
melhores e juntos construiremos um mundo melhor!
Junho de 2015
Joana Oliveira e Margarida Lopes, 7ºA
quinta-feira, 7 de maio de 2015
TESTEMUNHOS DE LEITURA
A vida no céu – José Eduardo Agualusa
Crítica literária
Sara
Falcato, 11ºano/turma C
Ao
ler a premissa do romance do autor angolano sobre o destino da Terra, confesso
que perdi a vontade de ler o livro. Isto, porque quando se sabe um mínimo
possível de ciência, tudo o que nos é dito, (no romance) é impossível.
Contudo, estamos perante uma obra literária, algo ficcional,
que não tem nada que corresponda à verdade. A personagem Aimée diz à nossa personagem principal (Carlos) o seguinte:
“Primeiro tens de te esquecer. O bom nadador é aquele que se esquece”, e é isso
que temos que fazer para dar uma chance ao livro, o leitor tem que se esquecer,
tirar da sua cabeça tudo o que se sabe sobre o espaço em que se vive e apenas
ser parte do livro. O leitor tem que se transformar numa personagem fantasma e
seguir com o seu olhar o que os últimos sobreviventes da Terra fazem para
continuar a sobreviver.
Esta tarefa é difícil e complicada, mas o esforço tem que
ser feito. O autor dá-nos duas visões da sociedade: a primeira, é o facto de
que o ser humano ama a vida e adapta-se a todos os meios, a fim de sobreviver;
a segunda enfatiza a desigualdade das classes sociais, pois, mesmo com o
dilúvio que consumiu o nosso planeta, os ricos ainda são soberanos e controlam
dois milhões de pessoas, os nossos sobreviventes.
Este livro não nos dá a sensação de perda de tempo, contudo
temos que lhe dar tempo. Ou temos que nos dar a nós tempo para o absorver como
nos diz o dicionário de Nefelibatas, as nuvens, água em estado onírico, são o
alfabeto do céu. Talvez seja esta a “Estrada das Luzes” para o completo
entendimento do romance.
Com isto, não quero dizer que gostei da história que se vai
desenrolando, mas sim que devemos olhar este livro por outra perspetiva, como
um universo paralelo ao nosso.
AUTOR DO MÊS
MANOEL DE OLIVEIRA
Manoel de Oliveira nasceu na
freguesia de Cedofeita na cidade do Porto no seio de uma família da alta burguesia nortenha, com origens na pequena fidalguia. Os seus pais, Francisco José de Oliveira,
industrial e primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal, e a sua mãe, Cândida Ferreira Pinto, casaram-se
na freguesia de Lordelo do Ouro, na cidade do Porto.
Ainda jovem foi para A Guarda, na Galiza, onde frequentou um colégio de jesuítas. Dedicou-se ao atletismo, tendo sido campeão nacional de salto à
vara e atleta do Sport Club do Porto, um clube de elite. Ainda antes dos
filmes veio o automobilismo e a vida boémia. Eram habituais as tertúlias no Café Diana, na Póvoa de Varzim, com os amigos José Régio, Agustina Bessa-Luís, Luís
Amaro de Oliveira, João
Marques e outros.
Cedo se interessou pelo cinema, o que o levaria a frequentar
a escola do cineasta italiano Rino Lupo, quando este se radicou no Porto.
Recebeu prémios e galardoes,
salientando-se os seguintes:
- Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1980);
- Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1988);
- Doutor honoris causa pela Universidade do Porto / Faculdade de Arquitetura
(1989);
- Professor honorário da Academia de Cinema de Skopje;
- Prémio Europa David Mourão-Ferreira 2006 (categoria Mito), entregue
pelo Centro Studi Lusofoni - Cátedra David Mourão
Ferreira da
Universidade de Bari e do Instituto Camões, Instituto da Cooperação e da Língua;
- Prémio de Cultura Padre Manuel Antunes 2007, Palavra de D. Manuel Clemente
durante o ato de entrega do Prémio a Manoel de Oliveira;
- Prémio
Mundial do Humanismo, (2008);
- Doutoramento honoris causa pela Universidade
do Algarve (2008;
- Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (2008);
- Doutoramento honoris causa pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (2011);
- Medalha de Conhecimento e Mérito do Instituto Politécnico de Lisboa (2013);
- Grande-Oficial
da Ordem
Nacional da Legião de Honra, atribuída pelo governo da França (2014).
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Manoel de Oliveira morreu na madrugada do dia 2 de
abril de 2015 às 11h30, vítima de paragem cardíaca. Era considerado o realizador
mais velho em atividade. Era também, dos realizadores no ativo, o único que
tinha assistido à passagem do cinema mudo ao sonoro e do preto e branco à
cor. Manoel já sofria de doença cardíaca, mas na madrugada de 2 de abril não
resistiu e sofreu uma paragem cardíaca. Como Manoel citou a uma entrevista ao
Diário de Notícias: "Para mim é pior o sofrimento do que a morte. Pois a
morte, é o fim da macacada". Felizmente, o realizador conseguiu
concretizar o seu último desejo que era "continuar a fazer filmes até à
morte". Cabe agora ao parlamento e à sua família, decidir se o corpo vai
ser transportado ou não até ao Panteão Nacional, local onde estão as figuras
mais emblemáticas de Portugal. Manoel era tratado por muitas pessoas como
"O Mestre" como uma forma de respeito, e por ter vivido muitos anos
de cinema.
Da sua
vastíssima obra destacam-se as longas-metragens:
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quarta-feira, 29 de abril de 2015
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
A biblioteca escolar agradece o desempenho dos alunos que participaram nas provas da 2ª fase (a nível distrital) do Concurso Nacional de Leitura e, também, o apoio dos colegas acompanhantes.
O evento decorreu em Almodôvar, no dia 23 de abril de 2015.
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