quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SÃO VALENTIM - DIA DOS NAMORADOS











Dia dos Namorados



Dia de São Valentim



Celebrou-se ontem, dia 14 de fevereiro, o dia dos namorados, mais precisamente o dia de S. Valentim.



-A biblioteca escolar propôs aos seus utentes um desafio: escrever uma frase sobre o que o amor não é.



Aqui vão algumas:



- O amor não é violência.




- O amor não é tristeza e solidão!




- O amor não perfeito.



- O amor não é, quando não existe confiança entre o casal.



-O amor não é uma relação feita de desconfiança e ciúmes entre o casal.


-O amor não é engano e falsidade.



-O amor não é um mar de rosas.



-O amor não é brincadeira.



-O amor não é ir à pesca. É o peixe vir até nós.


A biblioteca agradece a todos que colaboraram nesta atividade.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

WORKSHOP - DESENHO de FIGURA HUMANA





Workshop:



Desenho de Figura Humana



Decorreu na última quinta-feira, dia nove de fevereiro, na nossa escola um workshop sobre “Desenho de Figura Humana”, com a duração de três horas, promovido pela Biblioteca Escolar e dinamizado pelo estudante do 4º ano do Mestrado Integrado em Arqitetura da Universidade de Coimbra, João Mário Espada Catarrunas (ex-aluno desta escola e destinado aos alunos do 12ºano, curso de artes.
Após uma pequena introdução teórica com recurso ao PowerPoint, seguiu-se a parte prática: desenhar com a mão não dominante, desenhar a figura humana no ar, efetuar desenhos de curta duração da figura humana (esquissos, borrões), entre outros. Os materiais utilizados foram sobretudo a esferográfica e a tinta da china.
Para a concretização destes desenhos houve necessidade de alguns modelos, tendo-se recorrido a algumas alunas da turma.
Foi uma atividade muito interessante. A temática integrou-se perfeitamente nos conteúdos programáticos que estão a ser lecionados na disciplina de Desenho o que levou à consolidação dos conhecimentos adquiridos.
Os alunos aderiram ao evento com muito entusiasmo, realizando trabalhos interessantes, dignos de alunos das artes. Aqui deixamos alguns como exemplificação:





























































Ao dinamizador, alunos e professor de Desenho, a biblioteca escolar apresenta os seus maiores agradecimentos.





















































domingo, 5 de fevereiro de 2012

OS JOVENS E A LEITURA - TESTEMUNHOS

Os jovens e a leitura



Cientes da importância do livro na formação dos jovens, voltamos a promover, no presente ano letivo, o Concurso Nacional de Leitura. Eis o testemunho de alguns dos participantes (que também integram o Clube de Leitura) sobre a relevância da leitura nas suas vidas.


A equipa da biblioteca escolar
Alcinda Janeiro
Lucília Picareta
Margarida Sinfrónio




Quando estou a ler viajo
Nas ondas, nas nuvens, no mar…
Aprendo, recordo e revejo
Tudo o que no mundo devo amar.

História, romance e ficção
Tudo me ajuda a crescer!
Fico ansiosa mas com o coração
Sempre pronto a vencer.

Convido-o a ler, porque: "Quem não gosta de ler, não sabe o que está a perder"!
Inês Cardoso, 8º ano/A




Para mim, a leitura transporta-me a lugares fantásticos, pois os livros são janelas abertas para outros mundos. Dão-nos a hipótese de conhecer “pessoas” (personagens) com as quais, de certo modo, nos podemos identificar, “vivendo” as suas epopeias.
A minha experiência com os livros tem sido muito frutífera, graças a eles ganhei cultura geral, bem como interesse por outras áreas, pois existem livros sobre os mais diversos assuntos. Na Segunda Guerra Mundial, o cerco nazi à cidade russa de Estalinegrado (atual São Petersburgo), por quase um ano, privou os seus habitantes de meios alimentares vindo de fora. Nessa ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura por entre a população, como forma de fazer "esquecer" a fome que passavam.
Manuel Barroso, 8º ano/C




O que acontece quando lemos? Partimos para outro mundo, outra vida, outra dimensão. Imaginamos que estamos do lado do herói, ou, quem sabe, do vilão. E somos omnipotentes. Misturamos a nossa realidade com o que é oferecido pelo livro e vivemos experiências únicas.
O mundo da leitura traz-nos inúmeras sensações, expande o nosso conhecimento, ilumina a nossa mente, aclara os nossos raciocínios. Os livros dão-nos experiência, eficácia, imaginação.
Ao virarmos uma capa, o que vemos nós? Milhares de sentimentos, ideias, uma nova história nasce e centenas de novas vidas surgem...
Tudo isto está ao nosso alcance quando pegamos num livro e o começamos a ler. Uns são divertidos e fazem-nos rir, outros trazem lágrimas sem fim. Outros deixam-nos intrigados ao ponto de ficarmos agarrados à história até à última palavra.
Independentemente do livro que se lê, este enriquece a nossa vida. Enche-nos de conhecimentos inacreditáveis, faz-nos sentir emoções inéditas e alimenta a nossa imaginação. Os livros abrem novos horizontes…
Acima de tudo, cada livro é um passaporte que nos permite viajar no tempo e no espaço ao sabor das letras.


João Francisco Oliveira, 10º ano


















SAUDADE LITERÁRIA!



As coisas vulgares que há na vida



Não deixam saudades



Só as lembranças que doem



Ou fazem sorrir



Há gente que fica na história



da história da gente



e outras de quem nem o nome



lembramos ouvir (…)



Este lindo excerto da canção “A Chuva”, comummente interpretada por Mariza, para mim, reflete o que é uma leitura.
Um livro não deve ser para nós uma coisa vulgar, pelo contrário, devemos permitir que este nos penetre a alma, deixando uma saudade dos episódios que nos magoaram ou, até mesmo, nos provocaram uma alegria tamanha que não se consegue explicar. Quantas vezes nos envolvemos na história do livro e deixamos que esta marque a história da gente, ou porque nos identificamos com aquela personagem ou porque já vivemos um episódio semelhante àquele? E quantas vezes lemos um livro e chegamos ao fim e nem nos lembramos do nome da personagem principal?
Queria falar-vos da predisposição para a leitura. Se um semeador lançar a semente em má terra, como é de prever, esta não dará fruto. Não obstante, se lançar a semente em boa terra, provavelmente, dará fruto. O mesmo acontece quando vamos ler um livro: se estivermos predispostos para tal, com certeza, experimentaremos os sentimentos de que vos falei na primeira questão – deixar-nos-emos envolver pela sua narrativa –, por outro lado, se não estivermos predispostos para a leitura, presumivelmente, no final, nem nos lembraremos em que consistia a história.
Gostaria, para terminar, de citar Fernando Pessoa que, neste poema, nos demonstra o que muitas vezes sentimos quando pensamos:



Tenho um livro para ler



Ai que prazer



Não cumprir um dever,



Ter um livro para ler



E não o fazer!



Ler é maçada



Estudar é nada.



O sol doira



Sem literatura.



(…)



Livros são papéis pintados com tinta.



(…)”



Ponhamos a preguiça de lado e… “mãos à obra”!
Francisco Molho, 11º ano/C







EU LEITOR, EU CRIMINOSO




A preguiça leva-nos, muitas vezes, a adiar o gesto de pegar num objeto que muitos dizem ser transcendental: o livro. Alexander Sokurov, cineasta russo, deixou escapar as palavras que devem constar da atual Lei das XII Tábuas: “não deixes que a literatura nos abandone”. Tento fazê-lo, soltando-me dos tentáculos televisivos da preguiça, na esperança de não cometer um crime.
Mas, eu não vejo a leitura apenas como um dever, algo deôntico…Leio um livro por gosto, não só por procedimento ético; aprisiono as suas palavras na minha mente por interesse, não só por respeito. Contudo, com o intuito de não fazer a literatura desertar-nos, abnego um dos motivos por causa do qual leio: não cometer um crime…
Sim, cometo crimes: roubo factos e vivências àqueles que com tanto empenho os registaram. Sim, cometo crimes: faço assaltos à mão armada no dicionário quando não sei o que as palavras significam. Sim, cometo crimes: mato a história quando o relato sofre uma brutalidade e lhe é diagnosticado um final inesperado. Sim, cometo crimes: condeno injustamente o autor pela história que se manteve com tão pouco plot e, assim, talvez não leia mais nenhum livro seu.
Sim, cometo crimes. Agora que me denunciei, que me julguem, que me prendam, mas… Acho que esse é um modus operandi de qualquer leitor. Experimentem ser criminosos literários!


Vítor Valério, 11º ano/C

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

TRABALHO FOTOGRÁFICO

TRABALHO FOTOGRÁFICO

Aqui vos deixamos esta bela fotografia da autoria do nosso aluno Rúben Carrilho (12º/D) que teve direito a publicação na revista O mundo da fotografia digital.

Parabéns Rúben, continua a encantar-nos com as tuas artes!

SUGESTÕES DE LEITURA

Aqui vos deixamos as sugestões de leitura para este mês de Fevereiro:


Os olhos amarelos dos crocodilos






O segredo do papa


A sombra do vento




Beautus Ille

AUTOR DO MÊS

Hubert Reeves


Nasceu em Montreal a 13 de Julho de 1932. Reconhecido astrofísico, centra a sua pesquisa científica na investigação da energia nas suas diversas variantes, em especial, a energia nuclear.
Licenciou-se em Física pela Universidade de Montreal, tendo seguidamente feito o mestrado na Universidade McGill com uma tese intitulada Formação de Positrónio em Hidrogénio e Hélio e por fim o doutoramento na Universidade de Cornell (Nova Iorque) com a tese Reação Termonuclear Envolvendo Núcleos Luz Médium.
De 1960 a 1964, lecionou Física na Universidade de Montreal e trabalhou como consultor para a NASA.


Diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica Francês desde 1965, é defensor de causas ecológicas e membro do Conselho para os Direitos das Gerações Futuras.


Vive em França e ensina Cosmologia em Montreal e em Paris.

http://www.ancoraeditora.pt/biografias/hubertreeves.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Hubert_Reeves


Publicações selecionadas
Reeves, Hubert (1998) Origins: Especulações sobre o Cosmos, da Terra e da Humanidade.
Reeves, Hubert (julho 1971). Reações nucleares em Superfícies Stellar e suas relações com evolução estelar.
Reeves, Hubert (1968) Evolução estelar e nucleossíntese.
Reeves, Hubert (1981) dans l'azur Paciência: l'évolution cosmique.
Reeves, Hubert (1986) L'heure de s'enivrer: L'univers at-il un sens?
Reeves, Hubert (1994) Dernières nouvelles du cosmos.
Reeves, Hubert; Lenoir, Frédéric (2003) Mal de Terre.
Reeves, Hubert (2005) Chroniques du ciel et de la vie .

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LIVRO DA SEMANA



Memórias de Manel Loendrêro


de

Luís Santa Maria



Humor à alentejana


(...) Uma vez quê más os mês amigos lá do Taquali viemos à vila fazêr os avios, recebemos um convite do mê neto, ê o Zéi Alacrau e o Cara de Cinoira, pa irmos com eli a uma descoteca más as mulheris...Condo entrámos tava aquilo tudo à média luz, com umas lâmpedas azuis acesas.

- Uma candêa d´azête fazia melhor efêto! - Disse o Zéi.

-Ô um candiêro a pitroli. - Respondê o cara de Cinoira.

Por fim, chigámos lá à casa onde se balhava. Eh rapaz! A música eram só estoiros e guinchos! (...)