DIA MUNDIAL DA POESIA
21 de março
Luís Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se verÉ ferida que dói, e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer
É um andar solitário entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É um cuidar que se ganha em se perder.
Florbela Espanca
Toda a poesia é luminosa,
até a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol,
nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar outra vez e outra vez
e outra vez a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.
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